sábado, março 27, 2010

BARULHO PELO OSCAR NIEMEYER

Parabéns ao povo da música que se agita, se organiza e vai a luta.

Afinal, se há produção é preciso também que existam espaço de exibição da produção, assim como os espaço de formação. O Centro Cultural Oscar Niemeyer é um baita espaço de exibição da produção cultural goiana e é um desastre que tenha sido jogado as traças, a omissão e a morosidade do TCE é digno de um TCO por descuido com a coisa pública.

E fico cá pensando, será que algum dia veremos o povo das artes plásticas e visuais unidos pelo Museu de Arte de Goiânia? ?Será que algum dia compreenderão a importância dos espaços públicos de exibição da produção local das artes plásticas e visuais? Sem querer perder a fé tão cedo, mas já perdendo, tenho a impressão que não. A categoria é a mais egoista e a que com mais facilidade considera que dinheiro público só vai apoiar as artes pelo método do compadrio e esfregando a barriga no balcão da SECULT. Se entregam por esmolas, totalmente inconscientes que a arte reflete seu tempo, vivem a margem dele, pintado flor e bordando margaridas, enquanto isso, o povo do rock, luta pelo CCON, temos a hora do planeta, os Nardoni foram condenados, Goiânia já tem grupos de exterminio, o caos no transporte coletivo já virou protesto da sociedade organizada, e até o Iris deixou o anus glicosado de lado e se declarou candidato e muito boa a noticia , Massad saiu do CMTC!

Acordem belas adormecidas das artes plásticas e visuais, antes que levem também os seus cachorros, por que a coragem e a dignidade, pelo visto, já passaram a régua!

Música sempre!


domingo, março 14, 2010

Centro Cultural Oscar Niemeyer



Manifestação terá trio elétrico e 10 bandas
Roqueiros goianos querem exigir reabertura e nova gestão do Centro Cultural Oscar Niemeyer e demais espaços culturais do Estado. Grupos musicais e muito barulho serão foco do protesto

Goiania, 13 de Março de 2010. Aline Mil,da editoria do DMRevista

Na noite da última quinta-feira, 11, representantes de segmentos culturais, DCE da Universidade Federal de Goiás e curiosos participaram de reunião na loja Ambiente Skate Shop para conhecer e comentar a programação do manifesto Rock pelo Niemeyer, que exigirá a reabertura do Centro Cultural Oscar Niemeyer (CCON) no próximo dia 27, sábado. “O foco é defender a reabertura, apresentar uma proposta de nova gestão e promover o uso público não só do CCON como de todos os espaços culturais da cidade e do Estado”, explicou o produtor Fabrício Nobre. A iniciativa é encabeçada por Fabrício, representando a gravadora Monstro Discos e a Associação Brasileira de Festivais Independentes (Abrafin) e pelo jornalista e produtor cultural Pablo Kossa, representante do coletivo Fósforo Cultural e do Circuito Fora do Eixo, rede que promove a troca de tecnologia de informação para apoiar movimentos e eventos independentes em todo o País.
Questionados sobre o teor político da manifestação, os dois produtores deixam claro que a iniciativa vem exclusivamente do grupo roqueiro. “Fomos procurados por todos os partidos, por vários representantes do poder público, em âmbito municipal, estadual e federal. “Nosso único interesse é ver o espaço funcionando. Não queremos saber de quem é a culpa pelo abandono do Centro, queremos uma solução.”

Programação
De acordo com Pablo e Fabrício, a concentração do evento terá início às 14h, na Praça Cívica. O trio elétrico começará seu percurso às 15h, para seguir rumo ao Centro Cultural Oscar Niemeyer, passando por um trajeto ainda indefinido, mas que deve, provavelmente, envolver os setores Central, Sul, Universitário, Marista e Jardim Goiás.
Com a chegada no Centro Cultural, uma sequência de shows será feita, gratuitamente, por dez das mais prestigiadas bandas do circuito alternativo da cidade: MQN, Mechanics, Johnny Suxxx and Fucking Boys, Violins, Black Drawing Chalks, Bang Bang Babies, Diego de Moraes e o Sindicato, Hellbenders e Gloom. A expectativa é de que cerca de 2 mil pessoas compareçam à manifestação. “O que queremos é mostrar para a cidade que o tão falado ‘povo do rock’ é um grupo organizado, com consciência política e capacidade de mobilização”, afirma Fabrício. “Queremos deixar claro que temos total capacidade de diálogo com as autoridades, assim como qualquer outro grupo cultural do Estado. É preciso que a geração que cresceu no espaço urbano, no asfalto, ouvindo e produzindo rock’n roll, também seja ouvida”, pontua Pablo. Fabrício completa que nenhum outro grupo cultural do Estado tem um histórico de eventos, com programação formada por bandas locais, de tanto sucesso quanto o rock alternativo. “Os festivais estão documentados para mostrar que existe público para ouvir o rock produzido em Goiânia. Todo o Brasil vê isso e é preciso que Goiás também se atente para o fato”, finaliza.

Fonte: http://site.dm.com.br/noticias/dm-revista/manifestacao-tera-trio-eletrico-e-10-ban

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