sábado, abril 26, 2008

XIII CONGRESSO ABRACOR





3ª. CHAMADA PARA APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS: acréscimo aos eixos temáticos

A fim de atender aos associados que solicitaram a inclusão do tema da preservação documental – incluindo os acervos bibliográficos e arquivísticos – como um dos eixos temáticos do XIII Congresso, reorganizamos a grade com a programação. Dessa forma, o prazo para entrega dos resumos das comunicações do congresso foi adiado para o dia 12 de maio próximo, e o tema em questão será contemplado com mesa-redonda e apresentação de comunicações.

LOCAL: Porto Alegre/RS, Brasil
DATA: de 08 a 12 de setembro de 2008
NOVO PRAZO para apresentação de resumos: 12 de maio de 2008

TEMA CENTRAL: A ética e a responsabilidade social.

Os eixos temáticos do congresso dizem respeito aos objetivos do mesmo. Apontam para linhas de trabalho a serem privilegiadas, ou seja, para temas e sub-temas a serem desenvolvidos. Têm a finalidade prática de nortear a apresentação das comunicações. Entretanto, as apresentações poderão contemplar temas técnicos mesmo que abordem questões relacionadas à ética e/ou a responsabilidade social de forma tangencial.

Eixos temáticos:

1. Ética e Responsabilidade Social: elaborações teóricas a respeito dos conceitos de ética e/ou responsabilidade social, relacionados ao campo da conservação e restauração de bens culturais; análise de códigos de ética e propostas de modificação dos vigentes; estudos de caso, incluindo questões relacionadas aos critérios éticos que nortearam uma determinada ação.

2. Arquitetura: preservação de conjuntos urbanos e seus entornos, sobretudo quando incluídas ações de responsabilidade social; conservação e restauração de bens imóveis levando em consideração a sustentabilidade do meio ambiente; técnicas atuais de preservação das edificações de madeira e terra, além de outras típicas da tradição cultural local e regional; estudos de caso, incluindo questões relacionadas aos critérios éticos que nortearam uma determinada ação.

3. Ciência da conservação: análise de materiais e desenvolvimento de pesquisas sobre métodos de trabalho e técnicas utilizadas na conservação e restauração de bens culturais; estudos de caso, incluindo questões relacionadas aos critérios éticos que nortearam uma determinada ação.

4. Segurança: políticas institucionais: combate ao tráfico ilícito de bens culturais; biossegurança e segurança do trabalho; estudos de caso.

5. Reconhecimento da profissão: conceitos relativos à profissão de conservador e restaurador e aos profissionais nela envolvidos; responsabilidades e atividades típicas da profissão; qualificação necessária ao exercício da profissão; análise de experiências de outros países; estudos de caso.

6. Pintura de cavalete e escultura policromada: contemplar as permanentes reflexões sobre a ética e responsabilidade em relações as ações de conservação e restauração destes bens culturais; critérios de intervenções; estudos de casos; estudos das técnicas e materiais, relato de experiências de outros países.

7. Arqueologia subaquática e terrestre: pesquisas focalizando a preservação de achados arqueológicos e os padrões éticos indispensáveis ao exercício da atividade; estudos de caso.

8. Documentos de bibliotecas e arquivos: A preservação em bibliotecas e arquivos; políticas públicas, critérios de intervenção, estudos de caso, preservação digital, sistema de monitoramento e controle climático, entre outros. Aspectos éticos e de responsabilidade social na seleção para preservação. Conservação preventiva e restauração de documentos de bibliotecas e arquivos em base papel e demais suportes. Temas transversais relacionados à preservação ambiental como, por exemplo, aqueles que abordam os sistemas passivos de climatização com baixo consumo energético serão bem-vindos.

9. Formação Profissional: requisitos indispensáveis ao exercício da profissão de conservador e restaurador; formação e capacitação de profissionais de níveis diferenciados, do pós-graduado ao artífice, essenciais ao desenvolvimento de atividades na área; identificação do conjunto de conhecimentos e de bibliografia necessários à formação do profissional de conservação e restauração; identificação e análise da literatura existente na área; proposta de currículos mínimos nos vários patamares da formação/capacitação profissional; estudos de caso.

Os temas e sub-temas acima não têm caráter restritivo, mas sim norteador, podendo, portanto, ser apresentado trabalho que verse sobre pesquisa, ou estudo de caso, que embora não mencionado acima tenha relação ao tema geral do congresso: a ética e a responsabilidade social – mesmo que de forma tangencial.


CALENDÁRIO A SER OBSERVADO:

Recebimento dos resumos: 12 de maio 2008
Pré-seleção dos resumos: 12 maio a 9 junho 2008
Comunicação aos selecionados e não selecionados: 9 a 13 de junho 2008
Recebimento dos trabalhos finais: 7 de julho 2008


Em caso de dúvidas, contatar a empresa organizadora, através do telefone (51) 3231 0311 (Angelita Schuch) ou e-mail: atendimento@specialitaeventos.com.br

quinta-feira, abril 24, 2008

Patrimônio Imaterial 1

A data correta no convite do MA-UFG é 25 de abril. Vamos lá dar um força para o pessoal!

segunda-feira, abril 21, 2008

PATRIMÔNIO IMATERIAL DE GOIÁS






LANÇAMENTO DA BASE DE DADOS CONSTRUÍDA PELO PROJETO SISTEMATIZAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO REFERENTE AO PATRIMÔNIO CULTURAL IMATERIAL DO ESTADO DE GOIÁS

Dia: 25 de Maio de 2008 (sexta-feira)
Local: Mini-Auditório do Museu Antropológico da UFG
Endereço:
Museu Antropológico da Universidade Federal de Goiás
Av. Universitária, 1166 – Setor Universitário
Goiânia Go
(62) 3209-6010 e 32096011
Fax: (62) 3521-1891
E-Mail: museu@museu.ufg.br
Site: www.museu.ufg.br

Contato para maiores informações:
Telma Camargo da Silva
telcamargos@gmail.com.
Cel: (062)928 44205



O DVD a ser lançado no dia 25 de maio foi produzido com o objetivo de disponibilizar para a comunidade acadêmica, estudiosos e as instituições pesquisadas pelo projeto Sistematização da documentação referente ao patrimônio cultural imaterial do Estado de Goiás os dados levantados e sistematizados pela equipe de pesquisa. O DVD consta de duas partes. A primeira retoma os aspectos mais importantes do relatório final apresentado ao Departamento de Patrimônio Imaterial do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional -Iphan. Esta parte pode ser entendida como um making of da pesquisa e se constitui também como uma fonte de auxílio à execução de projetos similares. A segunda parte disponibiliza, com autorização do Iphan, a Base de Dados propriamente dita.
O projeto Sistematização da documentação referente ao patrimônio cultural imaterial do Estado de Goiás foi proposto pelo Museu Antropológico da UFG em atendimento ao Edital Nº 001/ 2006 do Iphan, sendo contemplado com o recurso de R$ 100.000,00. O total foi estimado em R$ 136.000,00 sendo que deste valor, o montante de R$ 36.000 corresponde à contrapartida da UFG. O projeto foi executado no período de janeiro a dezembro de 2007.
Os objetivos principais do projeto se resumem em:
a. Diagnosticar as condições de acondicionamento, conservação e funcionamento das instituições que abrigam os acervos pesquisados;
b. Coletar as informações obtidas nos acervos e coleções pesquisados nas instituições
selecionadas e produzir o banco de dados com as informações obtidas e sistematizadas.

Dentre as instituições pré-selecionadas no projeto, a equipe escolheu para a coleta de dados acervos da Biblioteca Central da UFG, do Museu de Arte de Goiânia – MAG, do Museu da Imagem e do Som – MIS, da Biblioteca Damas Pereira Urzeda – SESC, do Museu Antropológico da UFG – M.A, do Instituto de Pesquisas e Estudos Históricos do Brasil Central – IPEHBC da Universidade Católica de Goiás.

A equipe de execução do projeto foi formada por oito pesquisadores com formação em Antropologia, História, Música e Artes e oriundos do departamento de Ciências Sociais, da Escola de Música e Artes Cênicas, da Faculdade de Artes Visuais e do quadro de profissionais do próprio Museu Antropológico. A equipe contou também com nove estagiários dos cursos de Ciências Sociais, História, Música, Musicoterapia, Pedagogia, Artes Plásticas, Design Gráfico, além de uma secretária e de uma representante da 14 ª Superintendência do Iphan.

No total, duzentas e dezenove fontes foram inventariadas e quinhentas e oitenta e duas referências culturais sistematizadas. Como produto do projeto, além do DVD que disponibilizamos aos interessados através deste evento, a pesquisa produziu o diagnóstico dos acervos e instituições pesquisados; um relatório textual; uma apresentação em power point e um Cd Rom contendo a Base de Dados,

domingo, abril 06, 2008

As mascotes residentes do Museu da Água

E o brasileiro gosta de dizer que português é que burro. Lá gatos são tratados com animais de estimação até em museus, honrados e cuidados, aqui são caçados até com zarabatanas pela turma técnica da AMMA. Eh, Goiás!



por MARIA JOÃO PINTO para o DIARIO DE NOTICIAS - PORTUGAL

Carlota Joaquina, Petrolina, Ritinha, Cinzentinha, Yellow, Preto e Branco, Peka, Aristogato, Preto Gravatinha, Manel e Pipoca. Correndo pela relva, espreguiçando-se nos gabinetes de trabalho ou dormitando à sombra das árvores, todos os gatos do Museu da Água, em Lisboa, têm um nome. Ter um nome é ter uma identidade e é essa mensagem de respeito pela vida que preside a este projecto nascido nos anos 90, quando Margarida Ruas, directora do museu, e a sua equipa decidiram fazer alguma coisa para ajudar os animais que apareciam nos jardins da antiga Estação Elevatória a Vapor dos Barbadinhos - núcleo-sede do museu, tutelado pela EPAL - em busca de alimento e de um colo. Adoptados pelo museu, encontraram nele a sua casa, que partilham hoje com a cadela Xabi, também ela abandonada e recém-chegada há uma semana. No núcleo da Mãe d'Água das Amoreiras há igualmente duas mascotes felinas residentes.

"Todos eles fazem parte do museu e da visita ao museu", sublinha ao DN Margarida Ruas, lembrando ser também esta uma parte integrante da responsabilidade social dos museus e do seu papel em prol do "património, do ambiente e da cidadania". E eles têm retribuído o gesto de inúmeras formas. Como no dia em que Peka - que tem nome de deusa finlandesa por sugestão de um antigo embaixador daquele país em Lisboa - acompanhou até à porta do museu a Presidente da República da Finlândia, na inauguração de uma exposição de pintura de compatriotas seus.

Projectos abertos à comunidade

A experiência do Museu da Água nesta área cruza-se com outras acções que tem vindo a promover, caso do I Seminário sobre Direitos do Animal, em 2001, experiência que Margarida Ruas gostaria de repetir este ano. Caso, também, do projecto Aqui há Gato!, que versou a edição (hoje esgotada) de uma caixa contendo um livro, três canecas e uma T-shirt, criações do artista plástico Manuel Carmo. O projecto seria mais tarde transposto para exposição do autor, destinada a invisuais, no Museu das Comunicações. Outro projecto, justamente chamado Os Gatos do Museu da Água, envolve igualmente o mundo da arte: Benjamim Marques, há muito radicado em Paris, foi o primeiro artista a aceitar o desafio do museu, por via da reprodução em T-shirts de um desenho inspirado na sua gata Matilde. E de animais, não já de companhia, mas de outros, falará um livro, no prelo, "sobre a vida animal do Aqueduto das Águas Livres", entre os quais morcegos e salamandras.

Uma nota adicional: escusado será dizer que, nos núcleos do museu dotados de zonas ajardinadas, também os animais em visita são bem-vindos: "Os nossos jardins", diz Margarida Ruas, "são jardins abertos à comunidade". Eis uma proposta para o próximo passeio pela cidade com o seu cão.|
http://dn.sapo.pt/2008/04/06/sociedade/as_mascotes_residentes_museu_agua.html
jornal português DIÁRIO DE NOTICIAS