1- A REVISTA BULA apresenta a primeira parte de uma excelente entrevista com o professor e escritor Dr. Heleno Godoy, na qual, pontua uma série de questões da sua produção literária e a sua relação com as artes plásticas. A coisa de duas semanas a obra de Heleno Godoy foi tema de uma análise bem interessante no jornal FOLHA DE SÃO PAULO. O link para a matéria completa é: http://www.revistabula.com/coluna9-2006-05-08.php
Só para adoçar a boca ...
“Heleno Godoy, um dos mais conceituados intelectuais goianos, escritor, doutor em Literatura Irlandesa, professor de Literatura Inglesa nas Univesidades Federal e Católica de Goiás, pesquisador, crítico literário, um dos fundadores do GEN (Grupo de Escritores Novos) e, por um bom tempo, militante do Movimento de Vanguarda Práxis. Sempre esteve presente nas mais acirradas discussões acerca da literatura, de personalidade forte e combativa, nunca se calou ante os embates intelectuais. Amado por muitos, mas com um número considerado de desafetos, nesta entrevista exclusiva para a Revista Bula, de forma inteligente e ferina, fala da sua vida e da sua obra, não economiza palavras ao posicionar-se e, inclusive, criticar alguns questionamentos que lhe foram formulados. Sempre de forma contundente e, muitas vezes, didática, discorre sobre a vocação para as letras que, segundo ele, começou muito cedo, bem antes de pensar em ser professor. Fala da Universidade Brasileira, dos cursos de letras, das vanguardas, da academia, da literatura goiana e dos seus eleitos (o seu cânone) e aproveita para alfinetar os “não citados desafetos”. Reflete sobre o papel do escritor, da tradição e da tradução. Defende a permanência do livro, que, segundo ele não sucumbirá à Internet.
FRANCISCO PERNA - Antes de ser escritor o senhor já foi artista plástico, mais especificamente santeiro. O que o fez trocar as artes plásticas pela literatura? Perdeu a fé nos santos, ao descobrir que com eles o senhor não chegaria aonde chegou na literatura, uma vez que imagem plástica é um simulacro da realidade, não permitindo ir além do que se nos apresenta, enquanto que na literatura opera-se o milagre da plurissignificação?
– Esta é a pergunta mais inacreditável que já me fizeram na vida. Você fez mal e incorretamente seu trabalho de casa ou foi pessimamente informado. Nunca fui santeiro, quando trabalhava com artes plásticas. Estudei escultura, desenho e gravura na antiga Faculdade de Artes da UFG, de onde fui expulso em 1969, por “subversão”. Dos trabalhos de que me lembro, apenas uma gravura, das inúmeras que fiz, tem tema sacro e é um Cristo na cruz. Foi só. Fui um gravador, sobretudo, e trabalhava com o abstracionismo. Meus últimos trabalhos, aliás, afastaram-me mais ainda de temas sacros (e até do abstracionismo), pois foram enormes xilogravuras que retratavam o corpo masculino e feminino no ato sexual. Quanto à opção pela literatura, tudo foi uma questão de tempo e necessidade. Precisava trabalhar e sobreviver, dar aulas pagava melhor e mais direta e imediatamente, naquele tempo, daí minha opção. Mas escrever não foi o que me restou, já que era decisão anterior, de qualquer forma, como disse ao Flávio. Nunca me arrependi.
Desde quando as artes plásticas são inferiores ou piores que a literatura? De onde você tirou essa idéia tão errada quanto esdrúxula, quem sabe excêntrica, de que as artes plásticas são um “simulacro da realidade” e que na literatura se opera o “milagre da plurissignificação”? Desde Aristóteles que esse problema já foi resolvido: em todas as formas artísticas opera-se o que você chama de “milagre (êta expressão messiânico-apocalíptica!!!) da plurissignificação”. Na pintura, na escultura, na dança, na música, na literatura, qualquer uma. Apenas os meios usados por elas diferem, e isso está logo no primeiro capítulo da Poética , de nosso velho pai Aristóteles. Em todas as formas de arte acontece a plurissignificação: quando o compositor compõe, quando o pianista toca, quando o pintor pinta ou vemos sua pintura, quando o bailarino dança e nos maravilhamos com sua destreza, quando o escritor escreve e nos emocionamos com seu poema ou romance. E todas, indistintamente, são “simulacros da realidade”, já que são mimese (do grego mímesis ), imitação, simulação. Basta a obra ser escrita para não ser a realidade. Ou você ainda acredita no realismo do Realismo? Você está pior que Platão, que não chegou a tanto, e mais radical que Kant, que não gostava de objetos de arte, mas tinha o maior respeito pela arte e teorizou esplendidamente sobre ela. “
A matéria é boa ou não é? Leia e comente, pois vale a pena.
2 - E enquanto isso, a Coluna IMPRENSA do JORNAL OPÇÃO na Edição de 14 a 20 de maio de 2006, Euler Belém resolveu partir para uma longa análise do comportamento “ação entre amigos” da imprensa goiana, o link para acesso a integra da coluna é http://www.jornalopcao.com.br/ e no conjunto vale a pena ler o restante do jornal, pois, também há um excelente artigo sobre famílias poderosas e a relação com a Prefeitura.
Para adoçar o beiço:
“A imprensa e a gestão de Iris
O Diário da Manhã tem uma tradição de jornalismo investigativo maior que a do Pop. Mas, no caso das denúncias a respeito de corrupção na Prefeitura de Goiânia, o jornal está ficando para trás. ..
É verdade, porém, que o Pop passa ao lado de algumas denúncias ou publica um texto pequeno, sem muita consistência, como se dissesse ao leitor: “Não nos omitimos”. Tal ocorreu com a irregularidade numa licitação da Comdata. O Pop publicou um texto breve e nada ocorreu. O Jornal Opção publicou uma longa reportagem, fornecendo detalhes da licitação viciada, e a Prefeitura de Goiânia decidiu anulá-la. Numa reportagem, o Pop abriu espaço para Iris Rezende e Flávio Peixoto dizerem que iam aumentar o controle interno. Ora, como se sabe fora do jornal, não há gestor mais centralizador do que Iris. Na verdade, o jornal foi usado para Iris, com o apoio de Flávio Peixoto, se justificar ante a sociedade. Se quisesse fazer jornalismo, o Pop poderia dizer, com sua delicadeza habitual, que Iris, sem dúvida um administrador competente, não parece atualizado com os tempos modernos, quer dizer, com a presença de um Ministério Público eficiente e intransigente na defesa do patrimônio público, com políticos que ousam enfrentá-lo e com os rigores da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Como os próprios políticos, promotores de Justiça e leitores dizem, as denúncias mais consistentes têm sido publicadas pelo Jornal Opção. Com a vantagem extra, e ética, de que todos os textos são acompanhados do contraditório.
Os editores das televisões goianas fingem que Iris está administrando Goiânia em céu de brigadeiro.”
E ainda na mesma coluna, a propósito da sugestão para que o JORNAL OPÇÃO desse uma "praticada básica" no jornalismo investigativo, e fosse em busca do processo que corre em vara da Justiça Federal(em greve no momento), no qual o INSS pede a reintegração de posse do prédio do Grande Hotel, Euler Belém , sempre gentil e atencioso parte para os elogios. Elogios esses que agradeço, pois sei que são sinceros. E tem razão absoluta razão em falar de uma epidemia de corrupção na atual gestão na Prefeitura de Goiânia.
“Prefeitura 1
Deolinda Taveira, uma mulher competente e de muita fibra, sugere que a imprensa investigue o que está ocorrendo na Secretaria de Cultura da Prefeitura de Goiânia.
Prefeitura 2
A corrupção na gestão de Iris Rezende não é um caso isolado. Tudo indica que há um processo epidêmico. Mauro Rubem diz que teme por Goiânia. O deputado petista tem razão.”
A despeito de tudo, após a leitura, nos fica um gosto amargo, pois seja qual for partido ou figura política que assuma o executivo municipal, o que se espera é administre com probidade. E todos esses escândalos não favorecem Goiânia em nada. Mas que sirva de lição, os tempos são outros.
3 - Por outro lado, José Luiz Bittencourt Filho , no jornal O SUCESSO na sua coluna Política e Comunicação(Edição Nº 508) elabora uma análise interessante da relação entre o executivo e o legislativo goianiense. E só nos resta desejar que os últimos escândalos envolvendo o legislativo goianiense sirvam para que uns e outros sintam-se motivados a mostrar a sua cara. E de preferência com probidade e a favor da cidade e não de interesses particulares.
O link para a coluna é:
http://www.jornalosucesso.com.br/editoria_materia.php?id=388
“DENÚNCIAS DA CÂMARA CONTRA IRIS SÃO ESTRATÉGICAS - O prefeito Iris Rezende está dormindo no ponto na questão do relacionamento com a Câmara Municipal. Eu sempre escrevi aqui que Iris errou ao disputar a prefeitura, já que, pessoalmente, é muito maior do que um cargo onde é obrigado a se preocupar com buracos de rua e articular com figuras toscas do tipo Misair Lemes, Tião do Arroz, Rannieri Lopes e mais uma multidão de assemelhados. E logo Iris, que já foi governador por duas vezes, senador, além de titular de três ministérios, entre os quais o da Justiça.Pois bem: Iris não deu conta da Câmara. Já vai para um ano e meio de mandato e até hoje o prefeito não dispõe de uma base mínima de governabilidade no Legislativo municipal. Os vereadores fazem gato e sapato do Paço Municipal, entre outras coisas se vingando de Iram Saraiva Júnior, que chegou a dar declarações aos jornais chamando os nobres parlamentares de “malandros”. Vários deles já discutiram com Iris aos gritos. Nenhum deles aceitou a autoridade de que o prefeito se julgou investido, na medida em que imaginou repetir na prefeitura os bons e imperiais tempos do governo do Estado. Mas por que Iris está dormindo no ponto? Ora, ele não percebeu que a Câmara está gerando uma agenda negativa de campanha para o PMDB em Goiânia. A maioria das denúncias contra Iris partiram dos vereadores, especialmente as mais pesadas, que geraram inquéritos no Ministério Público e prometem desdobramentos perigorosos para o futuro. Entre elas, as irregularidades na elaboração da Planta de Valores, que fundamentou o aumento do ITU e do IPTU; os desvios na Sociedade Cidadão 2000 e a mudança de gabarito de uma quadra no setor Bueno, favorecendo parentes do prefeito.Digo mais: andei conversando com vereadores influentes e constatei que eles vão continuar atirando no prefeito. A estratégia, acreditam, está funcionando. Na última pesquisa Serpes, no que diz respeito aos números de Goiânia, Maguito Vilela caiu e Alcides Rodrigues subiu. Os vereadores acreditam que as denúncias têm a ver com essa oscilação e vão insistir na estratégia, martelando Iris sem dó nem piedade. E que ninguém estranhe se o senador Maguito Vilela também se transformar em vítima da desarticulação política entre o Paço e a Câmara. “
4 - Assim como, o jornalista Thiago Marques comenta o momento político local, o inferno pós astral do prefeito vai longe, o aniversário dele foi em dezembro.
Só para adoçar a boca ...
“Heleno Godoy, um dos mais conceituados intelectuais goianos, escritor, doutor em Literatura Irlandesa, professor de Literatura Inglesa nas Univesidades Federal e Católica de Goiás, pesquisador, crítico literário, um dos fundadores do GEN (Grupo de Escritores Novos) e, por um bom tempo, militante do Movimento de Vanguarda Práxis. Sempre esteve presente nas mais acirradas discussões acerca da literatura, de personalidade forte e combativa, nunca se calou ante os embates intelectuais. Amado por muitos, mas com um número considerado de desafetos, nesta entrevista exclusiva para a Revista Bula, de forma inteligente e ferina, fala da sua vida e da sua obra, não economiza palavras ao posicionar-se e, inclusive, criticar alguns questionamentos que lhe foram formulados. Sempre de forma contundente e, muitas vezes, didática, discorre sobre a vocação para as letras que, segundo ele, começou muito cedo, bem antes de pensar em ser professor. Fala da Universidade Brasileira, dos cursos de letras, das vanguardas, da academia, da literatura goiana e dos seus eleitos (o seu cânone) e aproveita para alfinetar os “não citados desafetos”. Reflete sobre o papel do escritor, da tradição e da tradução. Defende a permanência do livro, que, segundo ele não sucumbirá à Internet.
FRANCISCO PERNA - Antes de ser escritor o senhor já foi artista plástico, mais especificamente santeiro. O que o fez trocar as artes plásticas pela literatura? Perdeu a fé nos santos, ao descobrir que com eles o senhor não chegaria aonde chegou na literatura, uma vez que imagem plástica é um simulacro da realidade, não permitindo ir além do que se nos apresenta, enquanto que na literatura opera-se o milagre da plurissignificação?
– Esta é a pergunta mais inacreditável que já me fizeram na vida. Você fez mal e incorretamente seu trabalho de casa ou foi pessimamente informado. Nunca fui santeiro, quando trabalhava com artes plásticas. Estudei escultura, desenho e gravura na antiga Faculdade de Artes da UFG, de onde fui expulso em 1969, por “subversão”. Dos trabalhos de que me lembro, apenas uma gravura, das inúmeras que fiz, tem tema sacro e é um Cristo na cruz. Foi só. Fui um gravador, sobretudo, e trabalhava com o abstracionismo. Meus últimos trabalhos, aliás, afastaram-me mais ainda de temas sacros (e até do abstracionismo), pois foram enormes xilogravuras que retratavam o corpo masculino e feminino no ato sexual. Quanto à opção pela literatura, tudo foi uma questão de tempo e necessidade. Precisava trabalhar e sobreviver, dar aulas pagava melhor e mais direta e imediatamente, naquele tempo, daí minha opção. Mas escrever não foi o que me restou, já que era decisão anterior, de qualquer forma, como disse ao Flávio. Nunca me arrependi.
Desde quando as artes plásticas são inferiores ou piores que a literatura? De onde você tirou essa idéia tão errada quanto esdrúxula, quem sabe excêntrica, de que as artes plásticas são um “simulacro da realidade” e que na literatura se opera o “milagre da plurissignificação”? Desde Aristóteles que esse problema já foi resolvido: em todas as formas artísticas opera-se o que você chama de “milagre (êta expressão messiânico-apocalíptica!!!) da plurissignificação”. Na pintura, na escultura, na dança, na música, na literatura, qualquer uma. Apenas os meios usados por elas diferem, e isso está logo no primeiro capítulo da Poética , de nosso velho pai Aristóteles. Em todas as formas de arte acontece a plurissignificação: quando o compositor compõe, quando o pianista toca, quando o pintor pinta ou vemos sua pintura, quando o bailarino dança e nos maravilhamos com sua destreza, quando o escritor escreve e nos emocionamos com seu poema ou romance. E todas, indistintamente, são “simulacros da realidade”, já que são mimese (do grego mímesis ), imitação, simulação. Basta a obra ser escrita para não ser a realidade. Ou você ainda acredita no realismo do Realismo? Você está pior que Platão, que não chegou a tanto, e mais radical que Kant, que não gostava de objetos de arte, mas tinha o maior respeito pela arte e teorizou esplendidamente sobre ela. “
A matéria é boa ou não é? Leia e comente, pois vale a pena.
2 - E enquanto isso, a Coluna IMPRENSA do JORNAL OPÇÃO na Edição de 14 a 20 de maio de 2006, Euler Belém resolveu partir para uma longa análise do comportamento “ação entre amigos” da imprensa goiana, o link para acesso a integra da coluna é http://www.jornalopcao.com.br/ e no conjunto vale a pena ler o restante do jornal, pois, também há um excelente artigo sobre famílias poderosas e a relação com a Prefeitura.
Para adoçar o beiço:
“A imprensa e a gestão de Iris
O Diário da Manhã tem uma tradição de jornalismo investigativo maior que a do Pop. Mas, no caso das denúncias a respeito de corrupção na Prefeitura de Goiânia, o jornal está ficando para trás. ..
É verdade, porém, que o Pop passa ao lado de algumas denúncias ou publica um texto pequeno, sem muita consistência, como se dissesse ao leitor: “Não nos omitimos”. Tal ocorreu com a irregularidade numa licitação da Comdata. O Pop publicou um texto breve e nada ocorreu. O Jornal Opção publicou uma longa reportagem, fornecendo detalhes da licitação viciada, e a Prefeitura de Goiânia decidiu anulá-la. Numa reportagem, o Pop abriu espaço para Iris Rezende e Flávio Peixoto dizerem que iam aumentar o controle interno. Ora, como se sabe fora do jornal, não há gestor mais centralizador do que Iris. Na verdade, o jornal foi usado para Iris, com o apoio de Flávio Peixoto, se justificar ante a sociedade. Se quisesse fazer jornalismo, o Pop poderia dizer, com sua delicadeza habitual, que Iris, sem dúvida um administrador competente, não parece atualizado com os tempos modernos, quer dizer, com a presença de um Ministério Público eficiente e intransigente na defesa do patrimônio público, com políticos que ousam enfrentá-lo e com os rigores da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Como os próprios políticos, promotores de Justiça e leitores dizem, as denúncias mais consistentes têm sido publicadas pelo Jornal Opção. Com a vantagem extra, e ética, de que todos os textos são acompanhados do contraditório.
Os editores das televisões goianas fingem que Iris está administrando Goiânia em céu de brigadeiro.”
E ainda na mesma coluna, a propósito da sugestão para que o JORNAL OPÇÃO desse uma "praticada básica" no jornalismo investigativo, e fosse em busca do processo que corre em vara da Justiça Federal(em greve no momento), no qual o INSS pede a reintegração de posse do prédio do Grande Hotel, Euler Belém , sempre gentil e atencioso parte para os elogios. Elogios esses que agradeço, pois sei que são sinceros. E tem razão absoluta razão em falar de uma epidemia de corrupção na atual gestão na Prefeitura de Goiânia.
“Prefeitura 1
Deolinda Taveira, uma mulher competente e de muita fibra, sugere que a imprensa investigue o que está ocorrendo na Secretaria de Cultura da Prefeitura de Goiânia.
Prefeitura 2
A corrupção na gestão de Iris Rezende não é um caso isolado. Tudo indica que há um processo epidêmico. Mauro Rubem diz que teme por Goiânia. O deputado petista tem razão.”
A despeito de tudo, após a leitura, nos fica um gosto amargo, pois seja qual for partido ou figura política que assuma o executivo municipal, o que se espera é administre com probidade. E todos esses escândalos não favorecem Goiânia em nada. Mas que sirva de lição, os tempos são outros.
3 - Por outro lado, José Luiz Bittencourt Filho , no jornal O SUCESSO na sua coluna Política e Comunicação(Edição Nº 508) elabora uma análise interessante da relação entre o executivo e o legislativo goianiense. E só nos resta desejar que os últimos escândalos envolvendo o legislativo goianiense sirvam para que uns e outros sintam-se motivados a mostrar a sua cara. E de preferência com probidade e a favor da cidade e não de interesses particulares.
O link para a coluna é:
http://www.jornalosucesso.com.br/editoria_materia.php?id=388
“DENÚNCIAS DA CÂMARA CONTRA IRIS SÃO ESTRATÉGICAS - O prefeito Iris Rezende está dormindo no ponto na questão do relacionamento com a Câmara Municipal. Eu sempre escrevi aqui que Iris errou ao disputar a prefeitura, já que, pessoalmente, é muito maior do que um cargo onde é obrigado a se preocupar com buracos de rua e articular com figuras toscas do tipo Misair Lemes, Tião do Arroz, Rannieri Lopes e mais uma multidão de assemelhados. E logo Iris, que já foi governador por duas vezes, senador, além de titular de três ministérios, entre os quais o da Justiça.Pois bem: Iris não deu conta da Câmara. Já vai para um ano e meio de mandato e até hoje o prefeito não dispõe de uma base mínima de governabilidade no Legislativo municipal. Os vereadores fazem gato e sapato do Paço Municipal, entre outras coisas se vingando de Iram Saraiva Júnior, que chegou a dar declarações aos jornais chamando os nobres parlamentares de “malandros”. Vários deles já discutiram com Iris aos gritos. Nenhum deles aceitou a autoridade de que o prefeito se julgou investido, na medida em que imaginou repetir na prefeitura os bons e imperiais tempos do governo do Estado. Mas por que Iris está dormindo no ponto? Ora, ele não percebeu que a Câmara está gerando uma agenda negativa de campanha para o PMDB em Goiânia. A maioria das denúncias contra Iris partiram dos vereadores, especialmente as mais pesadas, que geraram inquéritos no Ministério Público e prometem desdobramentos perigorosos para o futuro. Entre elas, as irregularidades na elaboração da Planta de Valores, que fundamentou o aumento do ITU e do IPTU; os desvios na Sociedade Cidadão 2000 e a mudança de gabarito de uma quadra no setor Bueno, favorecendo parentes do prefeito.Digo mais: andei conversando com vereadores influentes e constatei que eles vão continuar atirando no prefeito. A estratégia, acreditam, está funcionando. Na última pesquisa Serpes, no que diz respeito aos números de Goiânia, Maguito Vilela caiu e Alcides Rodrigues subiu. Os vereadores acreditam que as denúncias têm a ver com essa oscilação e vão insistir na estratégia, martelando Iris sem dó nem piedade. E que ninguém estranhe se o senador Maguito Vilela também se transformar em vítima da desarticulação política entre o Paço e a Câmara. “
4 - Assim como, o jornalista Thiago Marques comenta o momento político local, o inferno pós astral do prefeito vai longe, o aniversário dele foi em dezembro.
E como já havia sugerido no Blog, “Inferno astral, será que rezar resolve?”, quem sabe, a oração, ajudará ao Prefeito de Goiânia a escolher melhor os seus auxiliares?
Só para atiçar, pois a matéria completa poder ser vista no link http://www.tribunadoplanalto.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=834&mode=thread&order=0&thold=0 :
Só para atiçar, pois a matéria completa poder ser vista no link http://www.tribunadoplanalto.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=834&mode=thread&order=0&thold=0 :
”O inferno astral de Iris
Preocupação no PMDB é que embate entre prefeito e oposição na Câmara Municipal atrapalhe Maguito na Capital
Preocupação no PMDB é que embate entre prefeito e oposição na Câmara Municipal atrapalhe Maguito na Capital
por Thiago Marques
O prefeito de Goiânia, Iris Rezende (PMDB), vive um período de inferno astral no relacionamento com a Câmara Municipal. Os atritos entre Executivo e Legislativo começaram um mês após a posse de Iris, no ano passado, mas nunca preocuparam tanto o Paço quanto agora, provocando até a interferência do senador licenciado Maguito Vilela, o candidato peemedebista ao governo do Estado. O medo no PMDB é de que o embate entre o Paço e a oposição na Câmara atrapalhe a candidatura peemedebista na Capital e alavanque a do governador Alcides Rodrigues (PP). “
Ah, e no dia 12 de maio a coluna GIRO do jornal O POPULAR soltou o aviso de alerta máxima para os produtores de cultura em Goiânia:
Cultura – O vereador Elias Vaz pediu e Cláudio Meirelles aprovou a convocação do secretário Kleber Adorno para explicar as ações do Paço no setor cultural.
As explicações do digno secretário e sua equipe será um espetáculo imperdível, digno de um prêmio.
5 - Direto do MIS - GO
Com nem tudo em Goiás e em Goiânia se resume aos deslizes da administração pública municipal, do MIS – Museu da Imagem e do Som de Goiás o assunto é outro, tratam da recuperação dos 40 mil discos da Coleção Cerne/Rádio Brasil Central:
O Museu da Imagem e do Som/Agepel começa na segunda-feira, 15, a musealização do Acervo Fonográfico constituído de 40 mil discos da Coleção Rádio Brasil Central/Cerne doada ao MIS em 2004.
O processo de musealização será realizado durante doze meses e compreende a higienização, o acondicionamento, a guarda e a implantação de banco de dados para disponibilização aos pesquisadores e usuários. O Projeto é patrocinado pela Petrobras, com o incentivo da Lei Rouanet do Ministério da Cultura. O recurso liberado é de R$ 298 mil para a contratação de profissionais especializados e para a compra de conjunto de armários deslizantes, computadores, embalagens para acondicionamento, móveis e todo o instrumental necessário aos procedimentos de conservação.
O trabalho vai ser coordenado pela especialista em Museologia e diretora do MIS, Tânia Mendonça e vai ser executado pelos profissionais em conservação e catalogação de acervos, Vitória Bandeira, Keith Tito e Guilherme Talarico. A equipe já está trabalhando desde o início de abril, quando realizou viagem ao Rio de Janeiro para conhecer experiências semelhantes de musealização de acervos audiovisuais empreendidas com sucesso pelo Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro.
O Projeto do MIS de Goiás foi aprovado pela Petrobrás no final do ano passado e foi selecionado dentre os mais de três mil projetos apresentados pelos museus de todo o País.
E ainda tem mais:
MIS/Agepel promove Oficina “Como Organizar e Conservar sua Coleção de Fotografias”
DATA: 17 e 18 de maio (quarta e quinta-feira)
HORÁRIO: das 9 às 12 horas e das 14 às 18 horas
LOCAL: Sede do MIS – Praça Cívica n. 2 Centro – Goiânia
O Museu da Imagem e do Som/Agepel comemora a Semana dos Museus com a Oficina Como Organizar e Conservar sua Coleção de Fotografias que vai ser realizada nas próximas quarta e quinta-feira, 17 e 18, na sede do MIS - Centro Cultural Marieta Teles Machado, Praça Cívica – a partir das 8 horas da manhã. A Oficina vai proporcionar noções básicas de conservação de fotografias, tais como, higienização, acondicionamento e guarda, de forma a possibilitar que os registros fotográficos das famílias e das instituições sejam retirados de caixas e álbuns inadequados e preservados através de procedimentos simples e acessíveis de conservação.
As aulas vão ser ministradas pela fotógrafa Stela Horta Figueiredo, técnica do Acervo Fotográfico do MIS e integram a programação comemorativa da Semana dos Museus, que é promovida em todo o País, de 15 a 21 de maio pelo Departamento de Museus do Ministério da Cultura. As vagas são limitadas. Informações pelo telefone 62 3201.46.44.
Eh, Goiás ainda te tiro do anonimato! Uma boa semana à todos(as), pois por motivos de festa, meu niver, vou dar um tempo durante a semana.
Ah, Marilia Pera já usou essa frase antes!
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