Patrimônio está abandonado
Situação do Lago das Rosas, um dos principais cartões-postais da Capital, em nada faz lembrar o ponto de encontro da sociedade goiana nos anos 40
por Luiz Felipe Fernandes
O que surgiu por vocação espontânea para ser um dos mais belos cartões-postais de Goiânia, abrigo da nascente do córrego Capim Puba, traço marcante de identidade cultural e ponto de encontro que unia classes sociais na década de 40 hoje não passa do retrato mal-emoldurado do esquecimento.Mais de meio século depois da fundação do então denominado Balneário Lago das Rosas, Izolk Alves Aguiar, 64, recorre à boa memória para relatar a primeira vez em que esteve no local. A descrição é minuciosa, como que a se basear na experiência adquirida com a projeção de películas no antigo Cine Ouro - ofício exercido durante 22 anos. Foi na tarde de uma quinta-feira, no dia 27 de setembro de 1959. Recém-chegado da cidade de Anhangüera, no interior do estado, Izolk foi com os primos que já moravam na capital conhecer o tão comentado lago.Do vislumbre à decepção, Izolk admite que os passeios no Lago das Rosas são cada vez mais raros. Hoje ele trabalha como motorista e caminha sob as sombras daquelas árvores apenas em seus curtos intervalos. O lamento vai do mato que toma conta dos passeios à sujeira da água, que outrora servia até para o banho. Também não passam em branco a falta de lixeiras, a cascata sem funcionamento e as calçadas estragadas que acabam tornando o caminho irregular.
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