sexta-feira, maio 09, 2008

Jornalista Artur da Távola morre aos 72 anos

No último ano Artur da Távola quase cotidianamente me enviava suas crônicas e o noticiário, a ainda divulgava em seu boletim, o blog.

Uma última homenagem e saudades.



Morre no Rio de Janeiro Artur da Távola

por Ernani AlvesDireto do Rio de Janeiro
O ex-senador e jornalista Paulo Alberto Monteiro de Barros, conhecido como Artur da Távola, 72 anos, morreu vítima de problemas cardíacos em casa, nesta tarde, na zona sul do Rio de Janeiro. Ele era presidente da rádio Roquette Pinto, conhecida como 94 FM, que pertence ao governo fluminense. O político foi senador de 1995 a 2003 e também atuou como deputado federal e estadual.


Nascido no dia 3 de janeiro de 1936, Arthur da Távola começou sua vida parlamentar em 1960 como deputado federal do PTN. Ele foi cassado pelo regime militar e viveu na Bolívia e no Chile, entre 1964 e 1968. Ao voltar ao País, o jornalista passou a usar o pseudônimo de Arthur da Távola.
Távola foi um dos fundadores do PSDB e liderou a bancada tucana na Assembléia Constituinte, em 1988. Também na década de 80, ele presidiu a Subcomissão de Educação e Esporte na Câmara Federal, contribuindo para itens sobre atividades esportivas na Constituição Brasileira. Em 2001, o político ocupou o cargo de secretário das Culturas do município do Rio.
O ex-senador era o mais antigo funcionário em atividade da Rádio MEC, onde estreou em 1957 e apresentava um programa sobre música clássica. Na TV Senado, o jornalista também teve um programa sobre o tema, chamado Quem tem medo de música clássica?. Durante 15 anos, assinou uma coluna sobre televisão no jornal O Globo. Ele também trabalhou no extinto grupo Bloch Editores e escreveu colunas semanais no jornal O Dia.
O jornalista era escritor e publicou vários livros. Arthur da Távola se formou em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC).
Redação Terra

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