sexta-feira, março 03, 2006

III SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA CULTURAL

III SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA CULTURAL GT NACIONAL DE HISTÓRIA CULTURAL/ANPUH

18 a 22 de setembro de 2006 -Florianópolis - SC
Mundos da imagem: do texto ao visual

MINI-SIMPÓSIO - 22 - Título: Entre práticas e representações na (re)leitura de cronistas e viajantes
Autor: Vlademir José Luft
Instituição: CREP
e-mail: luft@globo.com

RESUMO - Como Arqueólogo de origem e Historiador de destino, temos proposto a utilização e leitura do material produzido pelos cronistas e viajantes, entre outros, como suporte para nosso trabalho de campo na busca dos sítiosarqueológicos de populações "indígenas" estabelecidas no Brasil, seja noperíodo considerado histórico (a partir da chegado do elemento europeu),seja no período considerado pré-histórico (anterior a chegada do elementoeuropeu). Em nosso entender, os dados fornecidos neste material pode nos proporcionar a identificação de locais a serem trabalhados ou mesmo confirmar o local que já estaria sendo trabalhado e dessa forma representaro identificador do grupo indígena, entre tantas outras coisas. Assim,seguindo proposição de Pesavento e buscando "... revelar os significadosperdidos do passado.", através de "... um método trabalhoso e meticuloso,...", onde as "Práticas sociais podem valer como discursos, silêncios falam,ausências revelam presenças, coisas portam mensagens, imagens de segundoplano revelam funções, canções e músicas revelam sentimentos, piadas ecaricaturas denunciam irreverências, sendo de humor e deboche.", entendemos que o trato deste tema, a (re)leitura de cronista e de viajantes, é mais umdos campos onde podem estar atuando os conceitos e pressupostos da históriacultural, principalmente quando buscarmos na "... distinção entrerepresentação e representado, entre signo e significado, ...", ou seja, "...entre o signo visível e o referente por ele significado ..." um novo entendimento para estes documentos que podem dizer muito de um tempo, de umasociedade e de um espaço. Nada além, nem aquém, do que entende Chartier dehistória cultural, ou seja, "... o modo como em diferentes lugares e momentos uma determinada realidade social é construída, pensada, dada aler.". Portanto, fazer uma (re)leitura de cronistas e viajantes, através do entendimento de seu mundo e de suas práticas, bem como a força de seuimaginário como representação de um novo mundo, conforme propõe Assunção quando diz que "A maioria dos relatos, numa visão claramente utilitária domundo natural, destacava as propriedades produtivas dos novos espaços,paisagens bucólicas, fauna e flora exuberante, variadas e exóticas. E as representações criadas proporcionavam uma aproximação com a idéia de paraíso terrestre de abundância e riqueza, cuja obtenção não requeria grande esforçohumano.", é antes de mais nada uma necessidade, para que possamos continuara dispor desta que pode ser uma importante fonte para entendermos "... omodo como em diferentes lugares e momentos uma determinada realidade socialé construída, pensada, dada a ler."

FICHA DE INSCRIÇÃOIII SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA CULTURALGT NACIONAL DE HISTÓRIA CULTURAL/ANPUH18 a 22 de setembro de 2006
Mundos da imagem: do texto ao visual
Florianópolis, Universidade Federal de Santa Catarina/Centro de Eventos

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Título do trabalhoAutor:
Instituição:e-mail:
RESUMO: (máximo de 10 linhas, Times New Roman, fonte 12)

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