terça-feira, fevereiro 06, 2007

ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO É CRIME!

ASSÉDIO MORAL NA GUARDA CIVIL MUNICIPAL - VITÓRIA NA JUSTIÇA !
ESTÁ NO JORNAL DIÁRIO DO GRANDE ABC.

A Justiça do Trabalho condenou a Prefeitura de São Bernardo a pagar R$ 52,5 mil a um guarda civil municipal, que está licenciado por problemas psicológicos.

O valor é referente à indenização por danos morais. A decisão foi em primeira instância e o município tem 15 dias para recorrer.O autor da ação, Márcio Beu dos Santos, 33 anos, alega ter sido vítima de assédio moral pelo comando da Guarda Civil de São Bernardo. Segundo ele, tudo começou em 2002, quando recebeu licença médica por depressão.

O que o teria levado ao quadro seria a tensão sob a qual trabalhava. “Tinha muito medo de trabalhar desarmado. Na rua, a gente fica muito exposto. Nas outras duas Guardas em que trabalhei – São Caetano e Mauá – trabalhava armado. Em São Bernardo, me sentia muito inseguro.”Quando voltou a trabalhar, no final de 2003, o assédio teria começado. “Era tratado como mau exemplo diante de meus companheiros.”

Ele contou que foi colocado durante 40 dias para vigiar o quintal da sede da Guarda, no Centro da cidade. “Ficava vigiando três bancos de jardim, isolado.” Disse que trabalhava das 8h às 17h, com uma hora de almoço e com horário marcado para ir ao banheiro – 15 minutos de manhã e 15 à tarde.

A intenção do comando, segundo Beu, era afastá-lo do restante dos guardas e fazer com que pedisse demissão. “Nunca me esqueço do dia em que uma colega conversava comigo e um dos comandantes gritou para todos ouvirem: ‘Saí daí que você vai se queimar’”.

No final de 2004, pediu nova licença médica. O comando da Guarda decidiu, então, exonerá-lo do cargo.

Em janeiro de 2006, entrou com processo na 1ª Vara do Trabalho de São Bernardo, pedindo, além da indenização por danos morais, a anulação da exoneração.O segundo pedido ainda está em julgamento na Justiça Estadual.

A farda continua no guarda-roupas, mas ele afirmou que, segundo laudo médico, não tem mais condição psicológica para trabalhar na guarda."

Abordei a temática em 2006, por ocasião da realização por parte da PREFEITURA DE GOIÂNIA da 4ª Conferência Municipal de Cultura, onde servidores do MAG foram obrigados sob ameaças a participarem.

O indivíduo despreparado que se passa por diretor do MAG - falsidade ideológica - persiste em acreditar que é uma prima dona, ao ponto de designar guardas municipais com termos chulos e a destratar os servidores da casa.

É bom que saibam que dá trabalho sim, mas vale a pena lutar contra esse estado de coisas, por que ficar calado resulta em um alto preço – desmoralização do serviço público, desqualificação, auto-estima baixa, e etc.

E se não sabem, a Auditoria do Município é obrigada a investigar qualquer denúncia, até mesmo aquelas anônimas que citem os fatos, com dados e detalhes.

O cidadão, um guarda municipal vítima de assédio moral, lutou e será indenizado.

Não acreditem nunca que o sistema é maior, por que mesmo dentro do sistema, existem pessoas de bem e honestas.

E acreditem, uns tipos como esse, quando demitidos "à bem do serviço público" terão que se profissionalizar se desejarem alguma vaga na iniciativa privada. E ao que se sabe, a iniciativa privada já mostrou que o "tipo" não serve, demitindo-o.

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