IPHAN RECOMENDA A NÃO REALIZAÇÃO DE CARNAVAL EM PATRIMÔNIO CULTURAL
Muito Bem!!!Parabéns ao IPHAN !
E parabéns também a Secretaria Municipal de Cultura de Goiânia, finalmente, ainda que de última hora, toma uma decisão que significa reconhecer a Estação Ferroviária como Patrimônio Cultural.
E quem sabe dai para frente vão atentar para a situação do Grande Hotel? É patrimônio também e está se desfazendo aos poucos.Entre goteiras, teias de aranhas e os decibéis dos megafones do 1.99.
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Deu na imprensa!
Goiânia em Rede - Últimas Notícias
SECRETARIA DA CULTURA NÃO APROVA CARNAVAL NA ESTAÇÃO CULTURA 17/02/2006 - 14:03h
O secretário municipal da Cultura, Kleber Adorno, por recomendação do Iphan – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – em contato com a superintendente, comunicou hoje que a Prefeitura de Goiânia não dará autorização para que o carnaval se realize na Estação Cultura.
Kleber Adorno disse que “cabe agora, aos carnavalescos, que escolham outro local, que pode ser a Goiás Norte”. Caso não haja entendimento entre eles, o secretário disse que a Prefeitura pode até retirar o patrocínio prometido.
Reportagem: Marley Costa Leite
FESTA
06/02/2006
Prefeitura apoiará desfile de escolas de samba de GoiâniaPresidentes e integrantes de escolas de samba de Goiânia se reuniram no início da tarde desta segunda-feira com o prefeito Iris Rezende. O grupo recebeu da Prefeitura de Goiânia R$ 80 mil que será dividido entre nove escolas da capital. Neste ano, o desfile de carnaval acontecerá atrás da Estação Cultura, no Setor Norte Ferroviário. Além da verba, a Prefeitura e Goiânia irá colaborar com o desfile das escolas de samba com suporte de infra-estrutura como a disponibilização do local, banheiro químico e limpeza, informa o secretário municipal de Cultura, Kleber Adorno. Ele afirma que os presidentes devem, ao longo do ano, buscar patrocínio para a festa de 2007 e contar com o suporte do município durante esse período. Segundo o presidente da Sossam (Sociedade do Samba Sebastião Saraiva Magalhães), Itamar Correia, no carnaval de 2006, Iris será homenageado pelas escolas de samba Brasil Mulato, Unidos de Mangueira e Mocidade do Samba. “Neste ano, vamos ter banda carnavalesca que resgatará o carnaval de Goiás e queremos que em 2207 seja implantado o complexo Estação das Fantasias”, adianta. Iris, durante o encontro, elogiou o desempenho dos integrantes das escolas de samba de Goiânia, dizendo que admira a luta das associações que tentam durante todo ano, proporcionar momentos de alegria no carnaval. O prefeito acrescentou que em 2005, enfrentou dificuldades e não teve condições de ajudar esse segmento. Fonte: Goiânia em Rede
Prefeitura anuncia que não vai financiar o carnaval de rua de Goiânia.
Escolas se organizam e prometem muita folia
Publicado originalmente: http://www.dm.com.br/impresso.php?id=119199&edicao=6651
20/01/2006
Carlos Brandão,da editoria do DMRevistaO carnaval de rua de Goiânia, que não aconteceu em 2005, parece caminhar para invadir a Estação Cultura nos dias 26 e 27 de fevereiro, com o desfile das escolas de samba do primeiro e segundo grupos. A Prefeitura de Goiânia, através da Secretaria de Cultura, avisa que não organiza carnaval e que ajudará na captação de recursos para ajudar a festa. Com isso, abre-se a brecha para a Sociedade do Samba Sebastião Saraiva Magalhães (Sossam) organizar a folia.O presidente da entidade, Itamar Correia, conseguiu unir todas as nove escolas em torno da Sossam. É a primeira vez que isso acontece. Itamar diz que a Prefeitura vai repassar R$ 200 mil para as escolas e que esse dinheiro já está disponível. O secretário de Cultura, Kleber Adorno, não confirma a informação e afirma que a Secult vai captar esse valor junto à iniciativa privada e repassar para as escolas. “A Prefeitura não organiza shows de rock, não faz teatro e também não vai fazer carnaval. Vamos tentar captar recursos junto às empresas, e deixo claro que o dinheiro não vai sair do tesouro municipal”, fala Kleber.SossamAs escolas de samba que estão preparando desfiles são Mocidade do Samba, Unidos de Mangueira, Unidos do Marista e Estrela do Oriente, que saem no segundo grupo. No grupo especial estão Lua-Alá – que ganhou os dois últimos carnavais –, Rainha de Goiás, Brasil Mulato, Beija-Flor e Flora do Vale. A verba que está sendo captada vai render, a cada escola do grupo de acesso, R$ 10 mil, e R$ 20 mil para as agremiações do grupo especial. O restante do dinheiro será usado na montagem da avenida.O presidente da Sossam tem um projeto mais ousado que apenas dois dias de desfiles. “A Prefeitura nos liberou a antiga Estação Ferroviária, para que a entidade possa organizar eventos a partir de 25 de janeiro”. Itamar afirma também que está sendo planejada a festa De cara boa pra folia, que prevê desfiles das escolas em suas comunidades de origem, lançamento de CD com os sambas de enredo, concurso de Rei Momo e Rainha do Carnaval, concurso de fantasias, desfile de blocos e bailes populares.É muita coisa para se fazer com apenas R$ 200 mil. Mas a Sossam insiste e quer cumprir tudo o que foi planejado. “Nosso projeto é de R$ 515.900. Dividimos esse valor em cotas e estamos buscando patrocínios junto ao governo estadual e empresariado. Com a captação total, a programação será cumprinda integralmente”. O que existe de real, em termos financeiros, até agora, é apenas a disponibilidade da Prefeitura de captar R$ 200 mil. Existe também a confirmação da Secult de liberação da área batizada de Estação Cultura, após 23 de janeiro, para que a Sossam possa realizar eventos diversos. Para Itamar, a relação dos carnavalescos com a Secult é boa. “É uma relação com sentido profissional. Nossos pensamentos estão sendo dirigidos para o mesmo horizonte”. A Sossam avisa que tem ambições maiores: “Nossa proposta de trabalho com o município vai seguir pelos próximos três anos. Queremos fixar nossas atividades na Estação Cultura, até que Goiânia possa ter a sua passarela do samba”. Mesmo com “relação boa” com a Secult, a Sossam tem perguntas sem respostas por parte da Prefeitura. A mais crucial delas é “que dia sai o dinheiro?”. Delgado Filho, da Lua-Alá, bota fé que o dinheiro vai sair.
Somente vamos apoiar
20/01/2006
Kleber Adorno, secretário de Cultura, é enfático: “A Prefeitura, em hipótese alguma, vai fazer carnaval. Estamos tentando auxiliar grupos da sociedade que querem fazer a festa. Se não conseguirmos apoio da iniciativa privada, daremos estrutura como arquibancadas, seguranças e banheiro químico. Vamos apoiar, tentando captar recursos para quem for organizar”. Mas o comandante da Secult deixa claro que a verba ainda não está à disposição das escolas e sua entidade. “Essa captação não está sendo feita no Tesouro municipal e sim com a iniciativa privada”. Kleber também avisa que é uma “tentativa de captação” e não certeza de dinheiro em caixa. A Secult ainda vai ajudar solicitando apoio da Polícia Militar e Celg.“Ajudaremos com apoio. Mas peço que não debitem na conta da Prefeitura o dinheiro para fazer a festa. Não acredito que as escolas estão pensando o carnaval em cima da hora. Penso que isso foi planejado durante todo 2005”, afirma Kleber. O secretário diz que se existem escolas reclamando de dinheiro saindo em cima da hora, não existe razão para isso. “Quem tem que captar são as escolas e sua entidade representativa”.
Bagunça com pouco dinheiro
Enquanto as escolas não têm grana para a festa, o Bloco dos Amigos cai na folia e sobrevive sem ajuda oficial
20/01/2006
Carlos Brandão,da editoria do DMRevistaAntônio Delgado, presidente de honra da Lua-Alá, acredita que o dinheiro está a caminho. “A Secult vai dar ajuda de custo e a grana já está no caixa. Mas quem vai realizar o desfile é a Sossam, com todas as escolas apoiando.”A verba, segundo Delgado, vai ajudar no acabamento de fantasias, adereços e carros alegóricos. A Lua-Alá e a Beija-Flor têm mais dinheiro que as outras escolas. Ambas tiveram projetos aprovados na Lei de Incentivo à Cultura de Goiânia. Essa liberação gerou descontentamento entre as outras agremiações. Todas dizem ter entrado com projetos idênticos, mas a lei, segundo elas, só premiou essas duas. Delgado entende que a Secult deva realmente ficar fora do carnaval e deixar o trabalho para a entidade dos carnavalescos. “Penso que a Prefeitura está com pouco dinheiro em caixa e não pode, por enquanto, cumprir o que o prefeito Iris prometeu durante a campanha, de dar a Goiânia um grande carnaval”, fala Delgado.O carnavalesco Gilmar Alves, que já passou por quase todas as escolas da cidade e tem 30 anos de serviços prestados ao carnaval, será homenageado pela Sossam. Ele começou no extinto bloco Urso Branco, quando tinha 13 anos. Gilmar entende que a festa só tende a melhorar. “O carnaval está em fase de crescimento e acho que esse formato atual, comandado pela Sossam, é o melhor, pois as escolas ganham mais força. Elas precisam de uma entidade para representá-las, pois são muito desunidas.”Apoio para a festaRener Bilac, um dos organizadores do Bloco dos Amigos, que sai pelo quarto ano consecutivo, diz que pediu apoio da Secult para parte da festa. “Não pedimos dinheiro, porque isso a gente organiza durante o ano todo. Pedimos banheiro químico, tenda para colocar no Vaca Brava, autorização para ambulantes, banda musical do município e autorizações da Semma e Ação Urbana. Todas as solicitações foram atendidas”. O Bloco dos Amigos é a novidade de Goiânia. Os integrantes se reúnem num bar da Avenida T-4, entre 12h e 18h. Após esse horário, seguem para o parque Vaca Brava. No trajeto pelas avenidas T-4, T-11 e T-10, quatro carroças distribuem chope. “Esse ano teremos, no bar, 400 pessoas e, na rua, quem aparecer”. A festa será 18 de fevereiro.
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