ESTA SEMANA ESTÁ SENDO CHEIA DE NOVIDADES E FESTAS ...
por Gyannini Jácomo *
A cena alternativa de rock teve, talvez, o maior salto de sua história. Construiu a primeira entidade representativa de festivais alternativos do país. Acha que isso é pouco? Não é! Só em Goiânia, registrados por mim, são 2 – O Goiânia Noise, o Bananada – Estou correndo o risco aqui de errar nestes números, mas errar nesta questão é acertar. Os outros festivais não são com a religiosidade de calendário como estes dois ou são comemorativos, como o que acontece hoje lá na Hocus Pocus, festejando seus quatorze anos de existência ou são das necessidades que as bandas têm de se encontrarem e de tocarem. Justíssimo, aliás.Mas o importante disto, da criação da ABRAFIN – Associação Brasileira de Festivais Independentes, no Recife – PE, dia 22 último, é de que o Presidente eleito foi Fabrício Nobre, aqui do cerrado goiano, imaginem, os goianos fazendo a cena, mais uma vez, nacionalmente. Outro goiano eleito, na secretaria geral da entidade, foi Márcio Junior, idealizador do Noise. Estes rapazes têm futuro. Risos. Pelo que percebo, este já é o futuro. Reunir todos os festivais em um circuito nacional é forjar os novos atores (músicos) da música brasileira pelos próximos 40 anos, mas há de se ter cuidado, a partir de agora o que vai aparecer de homens de negócios, para ajudar num patrocínio aqui ou aculá, não está escrito, e não estou querendo ser pudico, quero ao menos dizer que estes bufões não são tão confiáveis quanto possa se imaginar. A nova música passa por nós, eu não tenho dúvida, mas o financiamento, também tem de passar por nós. Um muito obrigado ao Fabrício e ao Márcio, por realizarem tão bem a tarefa de engendrar a fábrica da cena alternativa “no Goiás” e no Brasil.
Outra desta semana foi a comemoração dos 9 anos de AAMAG, Associação dos Amigos do Museu de Goiânia, presidida e acarinhada por Mirian Baêta, junto com tantos outros que diariamente constroem a entidade. A celebração profana – regada à cerveja, vinho e queijo – foi lá no Convivarte, aliás, espaço que o “Seu Sílvio” cativa há muitos anos. Estive lá, vi amigos e desconhecidos, mas todos tinham um propósito de comemorar estes nove anos em defesa do Museu, aliás, tarefa estranha, pois isto deveria ser responsabilidade do Estado e não, de maneira nenhuma, permitir que as pessoas criassem associação para defender aquilo que é um bem comum. Mas neste caso o Município é omisso e fechar os olhos para o MAG seria traição, e aquelas pessoas não são traidoras. Estavam lá, Luiz de Aquino, Deolinda Tavares**, Mirian Baêta, Dalmo, Dna. Goiana, Dilmá Cavalcante, Maura Regina entre tantos outros.E na minha, insignificância, ouvi histórias de todo tamanho, do Luiz, do Dalmo. Histórias que remontam a cidade, a construção de Goiânia. Foi uma noite especial para mim, que pude contemplar e fazer parte de um capítulo magnífico do lugar onde vivo.
* Gyannini Jácomo é colaborador do jornal A HORA e é do Forum Permanente de Cultura de Goiânia
** É Taveira e não Tavares ( o autor havia bebido demais na ocasião)
Publicado originalmente no jornal A HORA - http://www.ahoraonline.com.br/giannini.htm
Um comentário:
un peo pi longo no?!?! no se capisse niente!!!
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