Companheiros rotaractianos e interactianos do Brasil!
Em Santa Catarina, chove há mais de 50 dias. Exatamente, nos últimos 50 dias tivemos apenas um dia sem chuva.
A situação está muito preocupante: foi decretado estado de emergência no Estado de SC.
Foram já 20 mortos confirmados por causa da chuva, diversos desaparecidos, muitos milhares de desabrigados, um número ainda maior de desalojados, centenas de casas destruídas, destelhadas, 17 estradas estaduais e federais estão bloqueadas por queda de barreiras, algumas cidades isoladas, 250 mil sem energia elétrica (em alguns pontos a previsão de retorno de energia é na quinta-feira, somente) e cidades inteiras sem abastecimento de água (paradoxalmente) , famílias inteiras sem suas casas, roupas, comida, móveis, etc.
Por causa dos quase 2 meses de chuva ininterrupta, o solo está muito molhado, e centenas de deslizamentos acontecem todos os dias. Não é uma enchente normal. Os principais problemas são as casas, carros e pessoas soterradas.
Precisamos de ajuda, companheiros. Toda a faixa litorânea de SC e o Vale do Itajaí foram afetados. O nível dos rios continua a subir, principalmente do rio Itajaí-Açu, que se encaminha para atingir 12 metros (sim, 12 metros) acima de seu nível normal nesta madrugada. E as coisas parecem se encaminhar para piora.
Ajudem Santa Catarina!
Peço aos clubes e distritos para que tentem arrecadar mantimentos, roupas, cobertores, móveis, tudo o que for possível, e enviem-nos através da Defesa Civil de sua cidade. Basta chegar na Defesa Civil e dizer que arrecadaram mantimentos para enviar para SC. Se alguém tiver alguma dificuldade para envio das doações, fale comigo, que tentaremos dar um jeito de buscar os mantimentos na sua cidade, através das empresas de transporte.
Se alguém quiser doar em dinheiro, deposite na conta utilizada para o distrito qualquer quantia, que será inteiramente revertida à ajuda em SC. As doações serão revertidas para os Rotaract Clubs de Joinville, Blumenau, Itapoá, Sao José, Balneário Camboriú, Florianópolis, Palhoça, Jaraguá do Sul, Penha e todos os que sejam de cidades com desabrigados.
A conta é no Banco do Brasil, ag. 3155-0, conta 4650-7, favorecido Eliton José da Silva (nosso RDR). Se alguém quiser fazer um DOC (ou um TED), o CPF é 052.485.859- 45.
Vamos cumprir com nosso papel de solidariedade, característico de nós, rotaractianos e interactianos, e vamos ajudar um Estado que está sob a água.
Mais informações, detalhes, sugestões, etc., falem comigo.
Um abraço,
Gui
Guilherme Augusto Heinemann Gassenferth
Rotaract Club Manchester de Joinville - Distrito 4650
Coordenador Regional OMIR-Brasil - Santa Catarina - Área II.
(47) 9914-8343
guilherme_ahg@ yahoo.com. br
msn: guigassenferth@ hotmail.com
Esse Blog tem como objetivo discutir a produção do patrimônio cultural brasileiro e a sua permanência. Os AMIGOS DOS MUSEUS atuam diretamente de Goiânia, capital do Estado de Goiás. Coração do Brasil. Do cerrado para o mundo!
quarta-feira, novembro 26, 2008
domingo, novembro 23, 2008
Fique por dentro!Ouça o Boletim República do Cerrado!
Apresentação e Produção: Eliz Brandão
Rádio Universitária 870 AM (8h15, com reprise às 16h) e
Rádio Senador Canedo 87,9 FM (7h, com reprise às 16h)
ou através do site: www.radio.ufg.br (ao vivo)
Segue abaixo depoimentos da semana no Boletim
Seg.(24/11)- Projeto CD e DVD – manifestações populares (Prof. Sebastião Rios)
Ter.(25/11)- Projeto CD e DVD – O Povo Kalunga (Adriana Parada).
Qua.(26/11)- Homenagem do Conselho Estadual de Cultura de Goiás ao Pontão de Cultura – Coordenador Geral: Virgilio Alencar;
Qui.(27/11)- Presidente da Escola de Samba Lua lá e diretor do grupo teatral arte e fogo (Delgado Filho);
Sex.(28/11)- Associação Goiana de Artes Visuais (AGAV) – nova presidenta Vânia Ferro;
Seg.(01/12)- Restauradora de bens Culturais (Deolinda Taveira).
Dúvidas ou mais informações:
www.republicadocerrado.org.br
republicadocerrado@gmail.com
republica.cerrado@gmail.com
Pontão de Cultura República do Cerrado
(62) 3095-5257/ 9923-5247
elizbrandao@gmail.com
Rádio Universitária 870 AM (8h15, com reprise às 16h) e
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Segue abaixo depoimentos da semana no Boletim
Seg.(24/11)- Projeto CD e DVD – manifestações populares (Prof. Sebastião Rios)
Ter.(25/11)- Projeto CD e DVD – O Povo Kalunga (Adriana Parada).
Qua.(26/11)- Homenagem do Conselho Estadual de Cultura de Goiás ao Pontão de Cultura – Coordenador Geral: Virgilio Alencar;
Qui.(27/11)- Presidente da Escola de Samba Lua lá e diretor do grupo teatral arte e fogo (Delgado Filho);
Sex.(28/11)- Associação Goiana de Artes Visuais (AGAV) – nova presidenta Vânia Ferro;
Seg.(01/12)- Restauradora de bens Culturais (Deolinda Taveira).
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sábado, novembro 22, 2008
MP pede demolição de obra que obstrui prédio histórico
[ 21 11 2008 ]
PATRIMÔNIO – Promotora pede na Justiça que prefeitura derrube parte do terminal urbano construído em 98 e que impede visualização da antiga estação ferroviária
por Fernanda Morais para o Jornal do Estado de Goiás
O Ministério Público (MP) de Goiás, através da promotora Sandra Mara Garbelini, protocolou nesta sexta-feira (21) na Justiça, ação civil pública com pedido de tutela antecipada contra a prefeitura de Anápolis e a empresa TCA, com objetivo de preservar a antiga estação ferroviária localizada no Terminal Urbano de Passageiros.
O MP pede que a Justiça determine que a prefeitura providencie a demolição e destruição de todos as construções relativas ao terminal 2, ou "novo terminal", que hoje obstrui a estação ferroviária. O órgão se refere a parte que foi construída em 1998. Além disso, a prefeitura teria que promover a revitalização e recuperação do prédio tombado pelo patrimônio histórico.
A promotora Sandra Mara Garbelini pede também que no processo licitatório já iniciado para o transporte coletivo, conste no edital que a empresa vencedora não poderá utilizar a parte do terminal construída em 1998, "em razão de impedir a visibilidade do bem tombado". "E que os estudos da licitação contemplem o deslocamento da frota de ônibus do terminal 2 para outra localidade".
Entre os argumentos para o pedido feito pelo MP, a promotora Sandra Mara utilizou laudos técnicos que comprovam a necessidade de preservação do prédio e defende mudanças no Terminal Urbano.
No dia 14 de novembro a 14ª Superintendência Regional do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) enviou ofício ao MP onde relata vistoria feita em 2007, onde foi constatado que a antiga estação encontra-se "obstruída pela presença de edificações construídas em suas imediações".
"A visibilidade do bem, aspecto determinante para a fruição dos valores nele intrínsecos, está seriamente comprometida, sendo de fato o Terminal Rodoviário Urbano de Anápolis responsável pela maior parte da agressão às visuais do bem em questão", diz o documento, assinado por Paulo Henrique Farsette, chefe da divisão técnica da 14ª Regional do Iphan.
No dia 21 de outubro a Agência Goiana de Cultura (Agepel) também entregou seu laudo técnico sobre a estação ferroviária. O documento completo, com fotos e reprodução de trechos da história do prédio histórico, conclui que o Terminal Urbano impede o acesso visual da população à estação. "Desta forma, os valores ali presentes vão se tornando cada vez menos reconhecidos por aquela sociedade, que vai se distanciando deste bem", diz o relatório da Agepel.
A Agepel destaca ainda que o intuito é permitir a preservação da antiga estação ferroviária, que guarda uma importância arquitetônica ou histórica, acima de tudo cultural. "E neste aspecto, o terminal não condiz com esse conceito de preservação de imagem cultural, pois ele desestrutura e afasta uma imagem, um valor de uma época e, assim, impede a contemplação daquela sociedade que considera aquele bem", informa o laudo técnico.
Os técnicos da Agepel informam que percebem uma incompatibilidade de usos entre a estação ferroviária enquanto bem de identidade cultural da cidade e o Terminal Urbano. "Sendo preocupante em razão dos efeitos que este terminal possa produzir ao longo do tempo, retirando o reconhecimento da população do registro histórica da estação", finaliza.
Sessão
Sessão especial realizada na segunda-feira (17), na Câmara Municipal, debateu a atual situação da estação ferroviária prefeito José Fernandes Valente, patrimônio histórico de Anápolis e que hoje está ilhada pelo Terminal Urbano de Passageiros. Vereadores, membros do Conselho Municipal do Patrimônio Cultural e Histórico e representantes da empresa TCA estiveram na sessão proposta pela petista Dinamélia Ribeiro.
Em sua fala inicial, Dinamélia relembrou a história da antiga estação ferroviária, tombada como patrimônio histórico e cultural na gestão do prefeito Anapolino de Faria, em 1991. A vereadora enfatizou que o local é o maior símbolo do desenvolvimento econômico do município e atualmente está ilhado dentro do terminal urbano.
Dinamélia também frisou que o momento não era para julgar nem condenar o terminal que atende a população da cidade, mas sim de mostrar posicionamentos de ambos os lados e auxiliar em possíveis buscas de soluções. "O prédio é patrimônio cultural e tem que ser conservado, protegido. Eu acredito que a empresa envolvida não dificultaria essa preservação. A TCA é anapolina", disse.
O presidente do Conselho Municipal do Patrimônio Cultural e Histórico, Jairo Alves Leite, destacou que o prédio está protegido por lei e o principal interesse daqueles que defendem a revitalização do espaço é fazer com que a população tenha acesso à história do município. "Muitos acontecimentos econômicos importantes passaram pelos trilhos do trem daquela estação hoje escondida", afirmou.
Além disso, Jairo Alves Leite alertou sobre os problemas que a localização do terminal urbano provoca na região central da cidade. As ruas são estreitas para acomodar os carros e há uma grande quantidade de ônibus que transitam durante todo o dia e boa parte da noite pela cidade. "Os ônibus são importantes para a cidade, mas existe a necessidade de fazer uma descentralização do transporte coletivo", comentou.
Com o passar do tempo e com o desenvolvimento da cidade, o presidente acredita que a concentração de ônibus no centro se tornaria inviável. O ideal, de acordo com ele, seria construir estações coletivas urbanas na cidade. "Não quero de maneira alguma confrontar com a empresa, apenas penso em resolver a situação da melhor maneira possível", disse.
TCA
"Do jeito que as coisas são ditas, dá a impressão de que a TCA invadiu aquela parte para construção do terminal, e não é bem assim". Essas foram as primeiras palavras do diretor-presidente da empresa de ônibus da cidade, Lacy Martins. Ele acrescentou ainda que no momento que foi construído o terminal urbano, a empresa tinha autorização da prefeitura e que na época não existia a lei que tombou a estação ferroviária como patrimônio cultural de Anápolis.
O diretor da TCA defendeu que a retirada do terminal do centro da cidade não resolveria o problema definitivamente. Para ele é necessário pensar nas pessoas que utilizam os ônibus, no comércio da região e nos próprios lojistas que atuam dentro do terminal. Lacy Martins disse que já foi realizada audiência com o Ministério Público, mas nenhum acordo ficou firmado. "Existem as leis e nós da TCA não discutimos isso, apenas cumprimos o que é determinado pela Justiça. Estamos esperando uma definição", afirmou.
Lacy Martins também atacou outros pontos da cidade que são considerados como patrimônio histórico e cultural. Segundo ele a TCA foi responsável por promover por duas vezes a restauração da estação ferroviária que estava completamente abandonada antes da construção do terminal. "Temos também os investimentos, são milhões de reais que aplicamos na qualidade do transporte urbano", defendeu.
Além desses argumentos, o diretor-presidente não acredita que a mudança para o terminal rodoviário Josias Moreira Braga seria a melhor solução, tendo em vista que o local não comportaria os comerciantes, os ônibus e a média de 70 mil pessoas que passam pelo terminal diariamente. "Não vou discutir leis, nem preservação, mas temos que ver todos os pontos dessa mudança", observou.
Os comerciantes do espaço em discussão foram representados por Deusvando Luiz Rosa, que defendeu que o terminal deve continuar no centro da cidade. Segundo ele, são mais de 70 famílias que trabalham no espaço e que necessitam do movimento das pessoas que utilizam o transporte coletivo. Na sessão os comerciantes levaram uma faixa defendendo o monopólio da TCA em Anápolis.
Símbolo do crescimento
Anápolis possui apenas nove monumentos considerados, por Lei, patrimônio histórico. Dentre eles a Estação Ferroviária Central, que foi tombada pela Lei 1824, no ano de 1991, juntamente com a Casa de Zeca Batista, hoje Museu Histórico; o prédio da atual escola de Artes, antiga Cadeia, e o atual Palácio da Cultura, que já foi a Prefeitura Municipal e Fórum da cidade. De todos estes patrimônios históricos certamente a Estação é a que se encontra em pior estado de conservação.
Em estilo Art Déco, ela foi inaugura em 1935 e é tida pelos historiadores como o maior símbolo do desenvolvimento econômico da cidade. Notadamente na década de 1930 ela influenciou diretamente no crescimento do comércio e da agricultura comercial, o que favoreceu o crescimento urbano e fez de Anápolis o maior centro comercial de Goiás.
A importância desta estação é tamanha que o historiador Juscelino Polonial escreveu sua tese de mestrado sobre o tema, o que posteriormente deu origem ao livro "Anápolis nos tempos da Ferrovia". O seu funcionamento foi entre os anos 1930 e 1950, em decorrência da falta de modernização ela não foi mais utilizada.
Em 1976 os trilhos foram retirados e teve início o processo de degradação deste patrimônio. Nos dias de hoje ela está praticamente "esmagada" pelos dois pavimentos do Terminal Urbano do município. Ela está sendo ocupada por órgãos da prefeitura e não se sabe se suas características históricas têm sido preservadas pelas pessoas que trabalham e que buscam atendimento no local.
Fonte: http://www.jornalestadodegoias.com.br/noticias_detalhe.php?id_noticia=1331&&id_editoria=4
PATRIMÔNIO – Promotora pede na Justiça que prefeitura derrube parte do terminal urbano construído em 98 e que impede visualização da antiga estação ferroviária
por Fernanda Morais para o Jornal do Estado de Goiás
O Ministério Público (MP) de Goiás, através da promotora Sandra Mara Garbelini, protocolou nesta sexta-feira (21) na Justiça, ação civil pública com pedido de tutela antecipada contra a prefeitura de Anápolis e a empresa TCA, com objetivo de preservar a antiga estação ferroviária localizada no Terminal Urbano de Passageiros.
O MP pede que a Justiça determine que a prefeitura providencie a demolição e destruição de todos as construções relativas ao terminal 2, ou "novo terminal", que hoje obstrui a estação ferroviária. O órgão se refere a parte que foi construída em 1998. Além disso, a prefeitura teria que promover a revitalização e recuperação do prédio tombado pelo patrimônio histórico.
A promotora Sandra Mara Garbelini pede também que no processo licitatório já iniciado para o transporte coletivo, conste no edital que a empresa vencedora não poderá utilizar a parte do terminal construída em 1998, "em razão de impedir a visibilidade do bem tombado". "E que os estudos da licitação contemplem o deslocamento da frota de ônibus do terminal 2 para outra localidade".
Entre os argumentos para o pedido feito pelo MP, a promotora Sandra Mara utilizou laudos técnicos que comprovam a necessidade de preservação do prédio e defende mudanças no Terminal Urbano.
No dia 14 de novembro a 14ª Superintendência Regional do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) enviou ofício ao MP onde relata vistoria feita em 2007, onde foi constatado que a antiga estação encontra-se "obstruída pela presença de edificações construídas em suas imediações".
"A visibilidade do bem, aspecto determinante para a fruição dos valores nele intrínsecos, está seriamente comprometida, sendo de fato o Terminal Rodoviário Urbano de Anápolis responsável pela maior parte da agressão às visuais do bem em questão", diz o documento, assinado por Paulo Henrique Farsette, chefe da divisão técnica da 14ª Regional do Iphan.
No dia 21 de outubro a Agência Goiana de Cultura (Agepel) também entregou seu laudo técnico sobre a estação ferroviária. O documento completo, com fotos e reprodução de trechos da história do prédio histórico, conclui que o Terminal Urbano impede o acesso visual da população à estação. "Desta forma, os valores ali presentes vão se tornando cada vez menos reconhecidos por aquela sociedade, que vai se distanciando deste bem", diz o relatório da Agepel.
A Agepel destaca ainda que o intuito é permitir a preservação da antiga estação ferroviária, que guarda uma importância arquitetônica ou histórica, acima de tudo cultural. "E neste aspecto, o terminal não condiz com esse conceito de preservação de imagem cultural, pois ele desestrutura e afasta uma imagem, um valor de uma época e, assim, impede a contemplação daquela sociedade que considera aquele bem", informa o laudo técnico.
Os técnicos da Agepel informam que percebem uma incompatibilidade de usos entre a estação ferroviária enquanto bem de identidade cultural da cidade e o Terminal Urbano. "Sendo preocupante em razão dos efeitos que este terminal possa produzir ao longo do tempo, retirando o reconhecimento da população do registro histórica da estação", finaliza.
Sessão
Sessão especial realizada na segunda-feira (17), na Câmara Municipal, debateu a atual situação da estação ferroviária prefeito José Fernandes Valente, patrimônio histórico de Anápolis e que hoje está ilhada pelo Terminal Urbano de Passageiros. Vereadores, membros do Conselho Municipal do Patrimônio Cultural e Histórico e representantes da empresa TCA estiveram na sessão proposta pela petista Dinamélia Ribeiro.
Em sua fala inicial, Dinamélia relembrou a história da antiga estação ferroviária, tombada como patrimônio histórico e cultural na gestão do prefeito Anapolino de Faria, em 1991. A vereadora enfatizou que o local é o maior símbolo do desenvolvimento econômico do município e atualmente está ilhado dentro do terminal urbano.
Dinamélia também frisou que o momento não era para julgar nem condenar o terminal que atende a população da cidade, mas sim de mostrar posicionamentos de ambos os lados e auxiliar em possíveis buscas de soluções. "O prédio é patrimônio cultural e tem que ser conservado, protegido. Eu acredito que a empresa envolvida não dificultaria essa preservação. A TCA é anapolina", disse.
O presidente do Conselho Municipal do Patrimônio Cultural e Histórico, Jairo Alves Leite, destacou que o prédio está protegido por lei e o principal interesse daqueles que defendem a revitalização do espaço é fazer com que a população tenha acesso à história do município. "Muitos acontecimentos econômicos importantes passaram pelos trilhos do trem daquela estação hoje escondida", afirmou.
Além disso, Jairo Alves Leite alertou sobre os problemas que a localização do terminal urbano provoca na região central da cidade. As ruas são estreitas para acomodar os carros e há uma grande quantidade de ônibus que transitam durante todo o dia e boa parte da noite pela cidade. "Os ônibus são importantes para a cidade, mas existe a necessidade de fazer uma descentralização do transporte coletivo", comentou.
Com o passar do tempo e com o desenvolvimento da cidade, o presidente acredita que a concentração de ônibus no centro se tornaria inviável. O ideal, de acordo com ele, seria construir estações coletivas urbanas na cidade. "Não quero de maneira alguma confrontar com a empresa, apenas penso em resolver a situação da melhor maneira possível", disse.
TCA
"Do jeito que as coisas são ditas, dá a impressão de que a TCA invadiu aquela parte para construção do terminal, e não é bem assim". Essas foram as primeiras palavras do diretor-presidente da empresa de ônibus da cidade, Lacy Martins. Ele acrescentou ainda que no momento que foi construído o terminal urbano, a empresa tinha autorização da prefeitura e que na época não existia a lei que tombou a estação ferroviária como patrimônio cultural de Anápolis.
O diretor da TCA defendeu que a retirada do terminal do centro da cidade não resolveria o problema definitivamente. Para ele é necessário pensar nas pessoas que utilizam os ônibus, no comércio da região e nos próprios lojistas que atuam dentro do terminal. Lacy Martins disse que já foi realizada audiência com o Ministério Público, mas nenhum acordo ficou firmado. "Existem as leis e nós da TCA não discutimos isso, apenas cumprimos o que é determinado pela Justiça. Estamos esperando uma definição", afirmou.
Lacy Martins também atacou outros pontos da cidade que são considerados como patrimônio histórico e cultural. Segundo ele a TCA foi responsável por promover por duas vezes a restauração da estação ferroviária que estava completamente abandonada antes da construção do terminal. "Temos também os investimentos, são milhões de reais que aplicamos na qualidade do transporte urbano", defendeu.
Além desses argumentos, o diretor-presidente não acredita que a mudança para o terminal rodoviário Josias Moreira Braga seria a melhor solução, tendo em vista que o local não comportaria os comerciantes, os ônibus e a média de 70 mil pessoas que passam pelo terminal diariamente. "Não vou discutir leis, nem preservação, mas temos que ver todos os pontos dessa mudança", observou.
Os comerciantes do espaço em discussão foram representados por Deusvando Luiz Rosa, que defendeu que o terminal deve continuar no centro da cidade. Segundo ele, são mais de 70 famílias que trabalham no espaço e que necessitam do movimento das pessoas que utilizam o transporte coletivo. Na sessão os comerciantes levaram uma faixa defendendo o monopólio da TCA em Anápolis.
Símbolo do crescimento
Anápolis possui apenas nove monumentos considerados, por Lei, patrimônio histórico. Dentre eles a Estação Ferroviária Central, que foi tombada pela Lei 1824, no ano de 1991, juntamente com a Casa de Zeca Batista, hoje Museu Histórico; o prédio da atual escola de Artes, antiga Cadeia, e o atual Palácio da Cultura, que já foi a Prefeitura Municipal e Fórum da cidade. De todos estes patrimônios históricos certamente a Estação é a que se encontra em pior estado de conservação.
Em estilo Art Déco, ela foi inaugura em 1935 e é tida pelos historiadores como o maior símbolo do desenvolvimento econômico da cidade. Notadamente na década de 1930 ela influenciou diretamente no crescimento do comércio e da agricultura comercial, o que favoreceu o crescimento urbano e fez de Anápolis o maior centro comercial de Goiás.
A importância desta estação é tamanha que o historiador Juscelino Polonial escreveu sua tese de mestrado sobre o tema, o que posteriormente deu origem ao livro "Anápolis nos tempos da Ferrovia". O seu funcionamento foi entre os anos 1930 e 1950, em decorrência da falta de modernização ela não foi mais utilizada.
Em 1976 os trilhos foram retirados e teve início o processo de degradação deste patrimônio. Nos dias de hoje ela está praticamente "esmagada" pelos dois pavimentos do Terminal Urbano do município. Ela está sendo ocupada por órgãos da prefeitura e não se sabe se suas características históricas têm sido preservadas pelas pessoas que trabalham e que buscam atendimento no local.
Fonte: http://www.jornalestadodegoias.com.br/noticias_detalhe.php?id_noticia=1331&&id_editoria=4
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domingo, novembro 16, 2008
Abertos editais da Caixa Cultural
Instituição oferece dois programas de incentivo cultural a instituições que ofereçam projetos de recuperação e restauração de acervo, implantação de laboratórios de restauro, etc.
A Caixa Cultural lança dois programas destinados ao incentivo cultural. O Programa Caixa de Adoção de Entidades Culturais e o Programa Caixa de Revitalização do Patrimônio Histórico e Cultural Brasileiro estão com inscrições abertas até 5 de dezembro e seus regulamentos podem ser acessados no site www.caixa.gov.br/caixacultural, na seção Patrocínios - Editais Abertos.
O Programa Caixa de Adoção de Entidades Culturais é um incentivo a entidades culturais para que mantenham sua atuação e atividade. O Programa irá beneficiar entidades sem fins lucrativos e com mais de cinco anos de existência que ofereçam projetos de recuperação/restauração/expansão de acervo, implantação de laboratórios de restauro, informatização, pesquisa, catalogação, etc. As organizações também devem oferecer regularmente atividades para as comunidades nas quais estão inseridas.
Já o Programa Caixa de Revitalização do Patrimônio Histórico e Cultural Brasileiro tem por objetivo preservar legados históricos e culturais e criar uma consciência de preservação. Instituições sem fins lucrativos, com cinco anos ou mais de existência, que ofereçam atividades regulares à população e com projetos de recuperação de acervos serão as beneficiadas pelo Programa, que também pretende estabelecer políticas culturais de longo prazo por meio da valorização do patrimônio cultural.
Outras informações sobre os programas podem ser obtidas no site da Caixa Cultural: www.caixa.gov.br/caixacultural
Fonte: Boletim Demu-Iphan
Publicado em: 16/11/2008
A Caixa Cultural lança dois programas destinados ao incentivo cultural. O Programa Caixa de Adoção de Entidades Culturais e o Programa Caixa de Revitalização do Patrimônio Histórico e Cultural Brasileiro estão com inscrições abertas até 5 de dezembro e seus regulamentos podem ser acessados no site www.caixa.gov.br/caixacultural, na seção Patrocínios - Editais Abertos.
O Programa Caixa de Adoção de Entidades Culturais é um incentivo a entidades culturais para que mantenham sua atuação e atividade. O Programa irá beneficiar entidades sem fins lucrativos e com mais de cinco anos de existência que ofereçam projetos de recuperação/restauração/expansão de acervo, implantação de laboratórios de restauro, informatização, pesquisa, catalogação, etc. As organizações também devem oferecer regularmente atividades para as comunidades nas quais estão inseridas.
Já o Programa Caixa de Revitalização do Patrimônio Histórico e Cultural Brasileiro tem por objetivo preservar legados históricos e culturais e criar uma consciência de preservação. Instituições sem fins lucrativos, com cinco anos ou mais de existência, que ofereçam atividades regulares à população e com projetos de recuperação de acervos serão as beneficiadas pelo Programa, que também pretende estabelecer políticas culturais de longo prazo por meio da valorização do patrimônio cultural.
Outras informações sobre os programas podem ser obtidas no site da Caixa Cultural: www.caixa.gov.br/caixacultural
Fonte: Boletim Demu-Iphan
Publicado em: 16/11/2008
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Patrimônio Histórico de Anápolis - GO
Esse é um convite que gostaria de aceitar! Vale a pena a discussão.
CONVITE
A Vereadora Drª. Dinamélia convida a todos a participar da Audiência Pública: Patrimônio Histórico de Anápolis, que será realizada no dia 17 de novembro (segunda-feira), às 17:00 h, na Câmara Municipal de Anápolis. A audiência tem como objetivo debater a atual situação da Antiga Estação Ferroviária. A audiência contará com a explanação do Presidente do Conselho Municipal do Patrimônio Histórico de Anápolis sobre os principais problemas e demandas da atual gestão.
É importante sua participação para que possamos juntos defender o Patrimônio Cultural de Anápolis
Abraço,
João Barretto Acioly Lins
(62) 8497-8112
A idealização da Audiência Pública sobre o Patrimônio Histórico de Anápolis e proposta pela vereadora Dinamélia, que tem como fim debater a atual situação da Antiga Estação Ferroviária Prefeito José Fernandes Valente, foi inspirada no sentimento de proteção e recuperação de um patrimônio histórico e cultural que se encontra, atualmente, relegado ao abandono do poder público e com acesso e visibilidade impedidos à população devido as instalações do terminal urbano de Anápolis.
Esse prédio de grande valor histórico e cultural para o povo anapolino foi construído na primeira metade do século passado, mais precisamente em 1934, sendo tombado à condição de patrimônio histórico municipal por força da Lei Municipal n° 1.824, de janeiro de 1991, sancionada pelo então prefeito Dr. Anapolino de Faria.
A chegada dos trilhos da estrada de ferro a Anápolis foi fator determinante para impulsionar o desenvolvimento da cidade, constituindo-se num verdadeiro intercâmbio comercial , facilitando inclusive, a migração de pessoas originárias de diversas partes do país e, principalmente, de São Paulo e do Triângulo Mineiro.
Com este importante acontecimento, para cá vieram imigrantes sírios e libaneses, constituindo-se em numerosas colônias que deram origem a grupos econômicos de importância significativa, não só para Anápolis, mas também, para a economia goiana.
A idéia da construção da Estrada de Ferro Goyaz teve inicio na época da República Velha (1.889 - 1.930) que vislumbrava traçar em território goiano uma ferrovia, partindo do terminal ferroviário de Araguari, passando por Catalão, Ipameri, Pires do Rio e Silvânia, alcançando a Vila de Santana das Antas, hoje Anápolis.
Tal idéia se tornou realidade e o lançamento da pedra fundamental da Estação Ferroviária de Anápolis ocorreu em 28 de agosto de 1.933, pelo então intendente do município João Luiz de Oliveira.
O prédio da estação foi inaugurado em 07 de setembro de 1.935 e recebeu o nome de Estação Ferroviária Prefeito José Fernandes Valente. Esta obra histórica é tida pelos historiadores como o maior símbolo do desenvolvimento econômico desta cidade. Na década de 30 influenciou diretamente no crescimento do comércio e da agricultura comercial, o que favoreceu a evolução urbana e fez de Anápolis o maior centro comercial de Goiás, se tornando, portanto, para este município, um verdadeiro monumento histórico e cultural.
Com a descaracterização, o prédio da antiga estação ferroviária ficou "ilhado", sendo que a população não pode contemplá-lo à distância, em razão da obra construída em seus arredores, escondendo dessa forma, a exuberância de sua arquitetura.
No dia 08 de agosto do corrente ano, firmou-se em audiência no Ministério Público com a presença do Conselho Municipal do Patrimônio Histórico e Cultural de Anápolis, Prefeitura e TCA, a retirada de parte do terminal urbano da Antiga Estação Ferroviária. Essa determinação foi uma vitória e representa um grande avanço para aqueles que defendem a recuperação e revitalização do patrimônio histórico, cultural, paisagístico e arquitetônico da cidade de Anápolis.
Incluo-me entre aqueles que lutam pela restauração deste monumento nos moldes originais, para que se possa devolver a população de Anápolis o direito de cultuar este marco histórico e cultural da nossa cidade, revitalizando assim, a sua importância arquitetônica, histórica e cultural que é um patrimônio de todos nós.
Devemos juntos zelar não só pela preservação do nosso acervo histórico, mas também, pela melhoria da cultura em todas as suas linguagens em nosso município.
A Vereadora Drª. Dinamélia convida a todos a participar da Audiência Pública: Patrimônio Histórico de Anápolis, que será realizada no dia 17 de novembro (segunda-feira), às 17:00 h, na Câmara Municipal de Anápolis. A audiência tem como objetivo debater a atual situação da Antiga Estação Ferroviária. A audiência contará com a explanação do Presidente do Conselho Municipal do Patrimônio Histórico de Anápolis sobre os principais problemas e demandas da atual gestão.
É importante sua participação para que possamos juntos defender o Patrimônio Cultural de Anápolis
Abraço,
João Barretto Acioly Lins
(62) 8497-8112
A idealização da Audiência Pública sobre o Patrimônio Histórico de Anápolis e proposta pela vereadora Dinamélia, que tem como fim debater a atual situação da Antiga Estação Ferroviária Prefeito José Fernandes Valente, foi inspirada no sentimento de proteção e recuperação de um patrimônio histórico e cultural que se encontra, atualmente, relegado ao abandono do poder público e com acesso e visibilidade impedidos à população devido as instalações do terminal urbano de Anápolis.
Esse prédio de grande valor histórico e cultural para o povo anapolino foi construído na primeira metade do século passado, mais precisamente em 1934, sendo tombado à condição de patrimônio histórico municipal por força da Lei Municipal n° 1.824, de janeiro de 1991, sancionada pelo então prefeito Dr. Anapolino de Faria.
A chegada dos trilhos da estrada de ferro a Anápolis foi fator determinante para impulsionar o desenvolvimento da cidade, constituindo-se num verdadeiro intercâmbio comercial , facilitando inclusive, a migração de pessoas originárias de diversas partes do país e, principalmente, de São Paulo e do Triângulo Mineiro.
Com este importante acontecimento, para cá vieram imigrantes sírios e libaneses, constituindo-se em numerosas colônias que deram origem a grupos econômicos de importância significativa, não só para Anápolis, mas também, para a economia goiana.
A idéia da construção da Estrada de Ferro Goyaz teve inicio na época da República Velha (1.889 - 1.930) que vislumbrava traçar em território goiano uma ferrovia, partindo do terminal ferroviário de Araguari, passando por Catalão, Ipameri, Pires do Rio e Silvânia, alcançando a Vila de Santana das Antas, hoje Anápolis.
Tal idéia se tornou realidade e o lançamento da pedra fundamental da Estação Ferroviária de Anápolis ocorreu em 28 de agosto de 1.933, pelo então intendente do município João Luiz de Oliveira.
O prédio da estação foi inaugurado em 07 de setembro de 1.935 e recebeu o nome de Estação Ferroviária Prefeito José Fernandes Valente. Esta obra histórica é tida pelos historiadores como o maior símbolo do desenvolvimento econômico desta cidade. Na década de 30 influenciou diretamente no crescimento do comércio e da agricultura comercial, o que favoreceu a evolução urbana e fez de Anápolis o maior centro comercial de Goiás, se tornando, portanto, para este município, um verdadeiro monumento histórico e cultural.
Com a descaracterização, o prédio da antiga estação ferroviária ficou "ilhado", sendo que a população não pode contemplá-lo à distância, em razão da obra construída em seus arredores, escondendo dessa forma, a exuberância de sua arquitetura.
No dia 08 de agosto do corrente ano, firmou-se em audiência no Ministério Público com a presença do Conselho Municipal do Patrimônio Histórico e Cultural de Anápolis, Prefeitura e TCA, a retirada de parte do terminal urbano da Antiga Estação Ferroviária. Essa determinação foi uma vitória e representa um grande avanço para aqueles que defendem a recuperação e revitalização do patrimônio histórico, cultural, paisagístico e arquitetônico da cidade de Anápolis.
Incluo-me entre aqueles que lutam pela restauração deste monumento nos moldes originais, para que se possa devolver a população de Anápolis o direito de cultuar este marco histórico e cultural da nossa cidade, revitalizando assim, a sua importância arquitetônica, histórica e cultural que é um patrimônio de todos nós.
Devemos juntos zelar não só pela preservação do nosso acervo histórico, mas também, pela melhoria da cultura em todas as suas linguagens em nosso município.
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quinta-feira, novembro 06, 2008
Fundo Virtual de Cultura
Artigo de Opinião publicado no DM fala sobre o Fundo Virtual de Cultura http://www.dm.com.br/impresso/7671/opiniao/54971,fundo_virtual_de_cultura
No último dia 30, foram lançados dois projetos que vão contribuir de forma significativa para a produção cultural em Goiás. Nas últimas semanas, quando iniciamos junto à direção da Associação Comercial, Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (Acieg) a mobilização para a materialização desses projetos, fui muito argüido sobre de onde havia surgido a inspiração para uma idéia tão simples e ao mesmo tempo tão significativa como as do Fundo Virtual de Cultura e a do selo Empresa Amiga da Cultura.
A resposta é simples. Como produtor cultural, membro da Comissão de Projetos Culturais da Secretaria Municipal de Cultura, e, graças à confiança do prefeito Iris Rezende – a quem eu gostaria de agradecer pelas oportunidades que me foram dadas –, tive a honra de ser chefe de gabinete do ex-secretário, Kléber Adorno, e secretário interino de Cultura da Prefeitura de Goiânia. A convivência e os relacionamentos ali conquistados me fizeram conhecer bem de perto as dores e os amores desse segmento, assim como a grandeza e a beleza do que é realizado em nossa cidade e no estado de Goiás. Ao mesmo tempo, pude vivenciar as profundas dificuldades existentes para o realizador cultural. Tentando agir sempre de forma positiva e focando nas oportunidades, relembro a frase de Winston Churchill: “O pessimista vê dificuldade em cada oportunidade; o otimista vê oportunidade em cada dificuldade”.
Como diretor da Acieg, percebi a sensibilidade e boa vontade de alguns empresários e de nossos governos em também valorizar a cultura local, até porque só mesmo sendo muito míope para não enxergar o impacto da cultura em nossa economia. Economia esta que, se vista de forma transversal e holística, nos assusta e impressiona uma vez que os institutos de pesquisa mais conceituados do mundo vêem a chamada economia da cultura como em franca expansão e no Brasil já ocupa impressionantes 8% do PIB brasileiro.
Dessa forma, nossa intenção nada mais é a de criar nas empresas “A cultura de se investir em cultura”, uma vez que esse projeto visa conscientizar as empresas dos ganhos efetivos que as mesmas têm quando aplicam seus recursos em projetos culturais e, ao mesmo tempo, capacitar os contadores das mesmas a trabalharem de forma efetiva e eficiente com as leis de incentivo.
Como vai funcionar o Fundo Virtual de Cultura? É muito simples! Ele é virtual, nós não teremos acesso ao dinheiro. A Acieg fará o levantamento do potencial de investimento e do perfil de investimento das empresas goianas para projetos culturais. Como assim? Existem dois lados, o do artista, produtor, aquele que faz acontecer a cultura em todas as suas modalidades e o empresário, que muitas vezes não apóia projetos culturais não pela falta de interesse, mas sim pelo acúmulo de atividades no seu foco de negócio. A Acieg vai atuar como facilitadora. Conhecendo o perfil da empresa e quanto ela vai poder investir nos três níveis de incentivo fiscal, o artista terá acesso aos recursos das empresas de forma mais simples, pois já vai saber quais empresas querem projetos com aquele perfil.
Outro projeto lançado foi o selo Empresa Amiga da Cultura. A Acieg vai premiar anualmente as empresas que mais investirem em cultura em Goiás. O prêmio será um estímulo para que os empresários passem a destinar recursos para a cultura, com isso, deixaremos claro e visível para nossa sociedade que em Goiás existem empresas preocupadas e comprometidas com o nosso desenvolvimento. Tudo isso somado ao apoio de nossos governantes me faz ter plena convicção de que estamos diante de um marco histórico na cultura de nosso Estado.
A construção desse projeto será de forma coletiva, participativa, com todos os segmentos culturais convidados a somarem com idéias e ações. Vamos unir forças, somar valores e fazer da cultura em Goiás um modelo para o Brasil e para o mundo.
“O homem só fracassa quando desiste de lutar, todos os dias eu me levanto para vencer”. Vamos nos levantar, vamos lutar, vamos sonhar e acima de tudo vamos concretizar esses sonhos em projetos para o nosso Estado.
Por fim, eu não poderia iniciar este artigo sem antes mencionar a visão de estadista de um dos maiores líderes empresariais do país, o meu amigo Pedro Bittar, presidente da Acieg, que me deu a honra de ser diretor daquela casa e a convivência com ele tem ensinado valores e princípios que me acompanharão por toda vida. Obrigado, presidente! “Todas as coisas, até as mais pequeninas, tornam-se grandes quando realizadas com a grandeza da alma”. Agradeço, em nome de toda a comunidade artística de Goiás, por você ter colocado a alma neste projeto e tê-lo transformado em realidade.
Leopoldo Veiga Jardim
é especialista em Gestão Empresarial pela FGV, especializando em Marketing Político pela USP e diretor da Acieg – coordenador do projeto Fundo Virtual de Cultura
No último dia 30, foram lançados dois projetos que vão contribuir de forma significativa para a produção cultural em Goiás. Nas últimas semanas, quando iniciamos junto à direção da Associação Comercial, Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (Acieg) a mobilização para a materialização desses projetos, fui muito argüido sobre de onde havia surgido a inspiração para uma idéia tão simples e ao mesmo tempo tão significativa como as do Fundo Virtual de Cultura e a do selo Empresa Amiga da Cultura.
A resposta é simples. Como produtor cultural, membro da Comissão de Projetos Culturais da Secretaria Municipal de Cultura, e, graças à confiança do prefeito Iris Rezende – a quem eu gostaria de agradecer pelas oportunidades que me foram dadas –, tive a honra de ser chefe de gabinete do ex-secretário, Kléber Adorno, e secretário interino de Cultura da Prefeitura de Goiânia. A convivência e os relacionamentos ali conquistados me fizeram conhecer bem de perto as dores e os amores desse segmento, assim como a grandeza e a beleza do que é realizado em nossa cidade e no estado de Goiás. Ao mesmo tempo, pude vivenciar as profundas dificuldades existentes para o realizador cultural. Tentando agir sempre de forma positiva e focando nas oportunidades, relembro a frase de Winston Churchill: “O pessimista vê dificuldade em cada oportunidade; o otimista vê oportunidade em cada dificuldade”.
Como diretor da Acieg, percebi a sensibilidade e boa vontade de alguns empresários e de nossos governos em também valorizar a cultura local, até porque só mesmo sendo muito míope para não enxergar o impacto da cultura em nossa economia. Economia esta que, se vista de forma transversal e holística, nos assusta e impressiona uma vez que os institutos de pesquisa mais conceituados do mundo vêem a chamada economia da cultura como em franca expansão e no Brasil já ocupa impressionantes 8% do PIB brasileiro.
Dessa forma, nossa intenção nada mais é a de criar nas empresas “A cultura de se investir em cultura”, uma vez que esse projeto visa conscientizar as empresas dos ganhos efetivos que as mesmas têm quando aplicam seus recursos em projetos culturais e, ao mesmo tempo, capacitar os contadores das mesmas a trabalharem de forma efetiva e eficiente com as leis de incentivo.
Como vai funcionar o Fundo Virtual de Cultura? É muito simples! Ele é virtual, nós não teremos acesso ao dinheiro. A Acieg fará o levantamento do potencial de investimento e do perfil de investimento das empresas goianas para projetos culturais. Como assim? Existem dois lados, o do artista, produtor, aquele que faz acontecer a cultura em todas as suas modalidades e o empresário, que muitas vezes não apóia projetos culturais não pela falta de interesse, mas sim pelo acúmulo de atividades no seu foco de negócio. A Acieg vai atuar como facilitadora. Conhecendo o perfil da empresa e quanto ela vai poder investir nos três níveis de incentivo fiscal, o artista terá acesso aos recursos das empresas de forma mais simples, pois já vai saber quais empresas querem projetos com aquele perfil.
Outro projeto lançado foi o selo Empresa Amiga da Cultura. A Acieg vai premiar anualmente as empresas que mais investirem em cultura em Goiás. O prêmio será um estímulo para que os empresários passem a destinar recursos para a cultura, com isso, deixaremos claro e visível para nossa sociedade que em Goiás existem empresas preocupadas e comprometidas com o nosso desenvolvimento. Tudo isso somado ao apoio de nossos governantes me faz ter plena convicção de que estamos diante de um marco histórico na cultura de nosso Estado.
A construção desse projeto será de forma coletiva, participativa, com todos os segmentos culturais convidados a somarem com idéias e ações. Vamos unir forças, somar valores e fazer da cultura em Goiás um modelo para o Brasil e para o mundo.
“O homem só fracassa quando desiste de lutar, todos os dias eu me levanto para vencer”. Vamos nos levantar, vamos lutar, vamos sonhar e acima de tudo vamos concretizar esses sonhos em projetos para o nosso Estado.
Por fim, eu não poderia iniciar este artigo sem antes mencionar a visão de estadista de um dos maiores líderes empresariais do país, o meu amigo Pedro Bittar, presidente da Acieg, que me deu a honra de ser diretor daquela casa e a convivência com ele tem ensinado valores e princípios que me acompanharão por toda vida. Obrigado, presidente! “Todas as coisas, até as mais pequeninas, tornam-se grandes quando realizadas com a grandeza da alma”. Agradeço, em nome de toda a comunidade artística de Goiás, por você ter colocado a alma neste projeto e tê-lo transformado em realidade.
Leopoldo Veiga Jardim
é especialista em Gestão Empresarial pela FGV, especializando em Marketing Político pela USP e diretor da Acieg – coordenador do projeto Fundo Virtual de Cultura
quarta-feira, novembro 05, 2008
Em Goiânia: Cultura e Esporte ?
Essa saiu no jornal DIÁRIO DA MANHÃ, Política e Justiça | 05 de Novembro de 2008 | Edição nº 7670
Cultura e Esportes podem se unir
Da Redação
Horas depois de participar de um café-da-manhã com artistas plásticos que participam do projeto A Ponte para a Arte, idealizado por PX Silveira, o prefeito Iris Rezende (PMDB) disse aos secretários da reforma que precisa avaliar melhor a proposta de fusão da Secretaria de Cultura à Secretaria de Esporte e Lazer, inspirada em modelos administrativos de outras capitais. A fusão é defendida por mais de um auxiliar que participa desta discussão.
Durante o café-da-manhã, Iris afirmou ainda que pretende utilizar painéis com obras de arte produzidas com artistas goianos para ilustrar as laterais dos próximos viadutos que construir. “É a melhor notícia que recebi em anos, décadas”, afirma o idealizador do projeto.
Fonte: http://www.dm.com.br/impresso/7670/politica_e_justica/54813,cultura_e_esportes_podem_se_unir
Um único comentário sobre o assunto, que publico aqui, visto que o DM dificilmente publicará:
Nome: Wilmar Ferraz(wilmarferraz@gmail.com)
Fone: 84137379
Mensagem: Não quero entrar no mérito da proposta da reforma administrativa, Iris ganhou a eleição e é,legitimamente, o prefeito de Goiânia e, como tal, deve definir o que deve ou não ser executado na sua gestão. É sabido por todos que as questões sociais, incluo aqui a cultura, não fazem parte do horizonte político/administrativo de Iris e que seu perfil de tocador de obras não o leva muito além de asfaltos e viadutos. Uma proposta de unificação de duas secretarias de perfís tão díspares, como a cultura e o esporte e lazer, seria um retrocesso tão grande que só teria parâmetro com a própria volta de Iris à prefeitura em 2004. A Cultura no Brasil tem tomado contornos sociais e o Ministério da Cultura vem discutindo em todos os Estados brasileiros o Plano Nacional de Cultura, em Goiânia aconteceu nos dias 8,9 e 10 de outubro, e seu resultado foi encaminhado ao Congresso Nacional onde tem como relator o deputado Frankie Aguiar e que dá à Cultura um plano estratégico de long! o prazo sendo ela tratada como uma política de Estado e não de governo. Pela primeira vez nesse país vemos um projeto que busca unir as esferas federal, estaduais e municipais com regras claras possibilitando a participação da sociedade e trazendo novos recursos para a Cultura.
É claro que isso de recurso é bom, Iris precisa dele para asfaltar seu caminho para o governo estadual, mas a necessidade de participação da sociedade, princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade entre outras coisas esquecidas pelos gestores da Secult de janeiro de 2005 até a presente data, se torna um recurso caro que não vale a pena utilizar.
A nós resta a luta. è o que estamos fazendo e é o que vamos a fazer.
Queremos políticas públicas de Cultura para nós e queremos que as pessoas que lutam por esporte e lazer tenham também suas políticas públicas para o setor e que possamos, um dia, dizer que Goiânia é de fato uma cidade que respeita cada um e cada uma que! aqui nasceu ou a escolheu para viver.
Cultura e Esportes podem se unir
Da Redação
Horas depois de participar de um café-da-manhã com artistas plásticos que participam do projeto A Ponte para a Arte, idealizado por PX Silveira, o prefeito Iris Rezende (PMDB) disse aos secretários da reforma que precisa avaliar melhor a proposta de fusão da Secretaria de Cultura à Secretaria de Esporte e Lazer, inspirada em modelos administrativos de outras capitais. A fusão é defendida por mais de um auxiliar que participa desta discussão.
Durante o café-da-manhã, Iris afirmou ainda que pretende utilizar painéis com obras de arte produzidas com artistas goianos para ilustrar as laterais dos próximos viadutos que construir. “É a melhor notícia que recebi em anos, décadas”, afirma o idealizador do projeto.
Fonte: http://www.dm.com.br/impresso/7670/politica_e_justica/54813,cultura_e_esportes_podem_se_unir
Um único comentário sobre o assunto, que publico aqui, visto que o DM dificilmente publicará:
Nome: Wilmar Ferraz(wilmarferraz@gmail.com)
Fone: 84137379
Mensagem: Não quero entrar no mérito da proposta da reforma administrativa, Iris ganhou a eleição e é,legitimamente, o prefeito de Goiânia e, como tal, deve definir o que deve ou não ser executado na sua gestão. É sabido por todos que as questões sociais, incluo aqui a cultura, não fazem parte do horizonte político/administrativo de Iris e que seu perfil de tocador de obras não o leva muito além de asfaltos e viadutos. Uma proposta de unificação de duas secretarias de perfís tão díspares, como a cultura e o esporte e lazer, seria um retrocesso tão grande que só teria parâmetro com a própria volta de Iris à prefeitura em 2004. A Cultura no Brasil tem tomado contornos sociais e o Ministério da Cultura vem discutindo em todos os Estados brasileiros o Plano Nacional de Cultura, em Goiânia aconteceu nos dias 8,9 e 10 de outubro, e seu resultado foi encaminhado ao Congresso Nacional onde tem como relator o deputado Frankie Aguiar e que dá à Cultura um plano estratégico de long! o prazo sendo ela tratada como uma política de Estado e não de governo. Pela primeira vez nesse país vemos um projeto que busca unir as esferas federal, estaduais e municipais com regras claras possibilitando a participação da sociedade e trazendo novos recursos para a Cultura.
É claro que isso de recurso é bom, Iris precisa dele para asfaltar seu caminho para o governo estadual, mas a necessidade de participação da sociedade, princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade entre outras coisas esquecidas pelos gestores da Secult de janeiro de 2005 até a presente data, se torna um recurso caro que não vale a pena utilizar.
A nós resta a luta. è o que estamos fazendo e é o que vamos a fazer.
Queremos políticas públicas de Cultura para nós e queremos que as pessoas que lutam por esporte e lazer tenham também suas políticas públicas para o setor e que possamos, um dia, dizer que Goiânia é de fato uma cidade que respeita cada um e cada uma que! aqui nasceu ou a escolheu para viver.
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reforma administrativa; Goiânia; prefeito Iris
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