domingo, abril 30, 2006

ELÁDIO GARCIA SÁ TELES - AGCV

Entrevistado pelo jornalista Eduardo Horácio no jornal TRIBUNA DO PLANALTO Eládio Teles,Presidente da Associação Goiana de Cinema e Vídeo,para variar não fugiu de uma boa polêmica e ainda enfia o dedo na ferida.

"NÃO SAQUE O NOSSO FAC
O Kleber, num primeiro momento, mostrou-se simpático e atencioso até tomar conhecimento dos depósitos do FAC. É preciso ter plano de Estado em Goiás e não só plano de Governo. O arrivismo começou quando o Kleber, sem consultar ninguém, mudou os artigos do Conselho. Acabou com a gestão de 50% a 50%, trouxe tudo para ele, centralizou tudo, para que ele fosse o dono da bola.

EDITAL PUBLICADO DEPOIS DO SERVIÇO REALIZADO NO FESTCINE
Depois disso houve a manobra do FAC. E o Festival começou a ser produzido em abril de 2005 e o edital foi aberto em setembro para pagar serviços já realizados. E isso é ilegal, não pode.

FRAUDE NA III CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE CULTURA DE GOIÂNIA
A Conferência foi maquiada, simulada. A convocação foi feita em uma sexta-feira em outubro de 2005, sendo que o prazo de inscrição de delegados seria na segunda-feira, com terça-feira sendo feriado. E na mesma terça e quarta aconteceu essa suposta Conferência. E foi eleito um Conselho, que não é legítimo. Foi um golpe. Não houve publicidade da Conferência e nem tempo hábil para ela acontecer. O juiz depois deu uma liminar cancelando essa Conferência, mas em seguida o Tribunal de Justiça cancelou a liminar. O Kleber fugiu da Justiça para não ter de assinar a liminar, tanto que nem participou da própria Conferência.

DAI A CÉSAR O QUE É DE CÉSAR.
Não vamos comparar. Esse mesmo Kleber Adorno, por exemplo, fez história no governo Henrique Santillo (1987-1991). Consolidou espaços importantes como o Martim Cererê, Gustav Ritter, reforma do Teatro Goiânia, reforma do Cine Cultura, Veiga Valle etc. Mas depois o PMDB colocou todo esse projeto por água abaixo, com a eleição do Iris em 1990. E aí só se retoma em 1999 com Marconi Perillo. A partir de 1999 volta-se a ocupar o Martim Cererê, por exemplo, mas muito focado ainda em política de eventos. Só eventos. Goiás não tem política de formação cultural, nem política de produção.

Para ler a entrevista http://www.tribunadoplanalto.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=648&mode=thread&order=0&thold=0

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